Capitulo 13

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LAURA NARRANDO

Meu coração parecia que ia sair do peito, minha respiração já tava toda desregulada e ele sabia que estava causando aquilo em mim.

No primeiro beijo que ele deu no meu pescoço eu já perdi todo meu exército de defesa.

Seja lá qual for o motivo, só sei que o meu corpo quer ele agora. E eu não vou resistir a isso por muito tempo.

"TEU BAFO DE VÔMITO", minha deusa gritava eu empurro ele de cima de mim rapidamente.

- Acabei de acordar de ontem Matheus!- respondo com a obviedade do que aquilo significava e levanto da cama imediatamente.

Saio desorientada da suíte, não dando chances pro meu cérebro entender o que quase tinha acabado de acontecer, ou ouvir as palavras que Matheus dizia enquanto tentava me convencer a ficar.

Chego no quarto e meu banheiro é a minha primeira parada, um banho gelado pra esfriar a cabeça e me livrar do o que diabos tenha acontecido ontem.

Voltando pro quarto percebo que minhas notificações estão calmas demais, e me dou conta que meu celular ficou na suíte dele.

Visto um conjunto preto de renda e uma blusa larga da Nike com um short jeans que fica coberto por ela, e um banho de cheiro pra finalizar.

Bato na porta dele que demora uns instantes pra abrir, e percebo que ele ainda está do mesmo jeito. Tento não descer meus olhos pra baixo do seu pescoço pra não me desconcentrar, mas minha visão me trai algumas vezes.

- Meu celular- falo rápido

- Pode entrar pra pegar- fala dando espaço pra que eu entre novamente no quarto em que eu dormi.

Ele indica pra mesa perto da janela onde meu aparelho carregava.

- Tava descarregado, quis facilitar tua vida hoje- fala se aproximando de mim por trás, me causando um arrepio do cóccix até a nuca.

- Valeu- falo lenta e sinto um sorriso se abrir dele.

Um beijo é pousado na minha nuca e por maior a ordem que eu dou no corpo de correr dali, ele simplesmente não aceita quando ele põem a mão na minha cintura me virando de frente pra ele.

Coloco meus últimos recursos de resistência em prova, quando ele repousa um beijo no meu maxilar, me deixando completamente abalada.

- Eu não vou te forçar a nada, mas eu vou ter que escutar essa tua boca- colocando o polegar no meu lábio inferior- pedindo pra eu parar.

Ali sinto minha Deusa interior, sair lá de baixo até o meu cérebro e rasgar qualquer lista de proibição. Qualquer resistência que eu pudesse ter a ele ela rompe.

Eu abro meus lábios em sua direção, e antes que eu encontre os deles, os deles me encontram.

Um beijo de desejo, com vontade. Suas mãos, uma permanece na minha nuca enquanto a outra encontra minha coxa dando leves apertos, enquanto me guia até a cama.

As minhas unhas passeiam por suas costas definidas, até o momento que ele se desprende da minha boca para me dar mordidas no pescoço. Nesse momento eu me contorço e agarro seus belos cabelos castanhos.

Um amor universitário Onde histórias criam vida. Descubra agora