Capitulo 3

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Viro com calma pro dono da voz, e pra minha surpresa ele não está nada mal.

- Na verdade não, tamo aqui batendo um papo cabeça, inclusive ele pediu pra tu sair por que não curtiu muito tua vibe sabe?- falo jogando um leve shade.

Ele abre um sorriso e vejo que ainda não tinha visto esse sorriso espontâneo, somente aquele com ar de cafajeste. Um leve soluço me atinge e eu tenho medo do que pode vir em seguida.

- Entendi, então pode falar pra ele relaxar, que eu já tô indo.- ele fala já virando pra voltar pra festa.

De repente outro soluço, e então sinto meu estômago embrulhar, e lá se vão todas as cervejas que tomei até aqui.

Por impulso, solto o body e seguro meu cabelo.

Termino de vomitar e vi a besteira que tinha feito, o body já tava alto e eu já tava quase mostrando tudo.

Muito rápido ele me abraçou e sussurrou no meu ouvido.

- Relaxa, só não me solta- pensei em socar ele, mas vi que ele foi me guiando abraçada com ele até o muro. Lá ele se posicionou na minha frente de modo que qualquer pessoa que passasse acharia que a gente tava ficando.

- Ajeita aí- indicou.

Eu fui desenrolando o body pelas laterais, até que consegui ficar na mesma situação que eu sai do banheiro.

O Matheus tava colado comigo, eu podia sentir todo o perfume dele e com certeza ele o meu, se ainda tiver restado algo depois dos perrengues dessa noite. Ele olhava pra cima, pra não me ver literalmente semi-nua, agradeço por esse lapso de noção dele.

- Pronto, Matheus- falo, fazendo ele se desligar dos pensamentos dele

- Ah, tá tudo bem aí?- ele responde de maneira pausada.

- Tá sim, só preciso de mais um favor teu, abrir o portão e vê se meu uber tá aí fora.- peço certa de que ele aceitaria.

- Ta doida princesa? Vai assim no uber? E se der merda de novo.- De novo ele forçando, mas não vou falar nada por que ele literalmente acabou de ser legal comigo.

- As minhas amigas não me atendem, é a minha melhor opção pra sair daqui.

Ele reacende o sorriso cafajeste e responde

- Eu posso te levar

- Não play, não vou embora com um estranho que provavelmente tá alcoolizado- Ele ri quando eu chamo ele de play

- Eu não vou te colocar em um uber, tu com a blusa quebrada.

- Isso é um body, e tudo bem se você não fizer isso. Eu dou meu jeito. Muito obrigada, play.- falo voltando em direção ao portão, com as duas mãos no meu body.

Até que ele pega na minha cintura e solta um simples "vem". Sem pesar que poderia dar muito ruim eu fui.

Pra minha sorte ele me guiou até o banheiro. Não sei o que passou pela minha cabeça, mais um lado muito muito muito longe de mim, provavelmente estufado pelo álcool, quis que ele entrasse ali comigo.

Ele me deixou na porta do banheiro, entrei, pedi meu uber a 5 minutos daqui. Decoro a placa e o carro, guardo o celular, desenrolo o body e me preparo pra sair.

Abro a porta e lá está ele novamente, só que agora sem blusa. O corpo dele é bem definido e confesso que eu paro pra olhar um pouco.

- Não baba viu Princesa. Toma.- ele fala me trazendo de volta a realidade e me entregando a blusa dele.

Um amor universitário Onde histórias criam vida. Descubra agora