Capítulo 37

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Laura

Releio a mensagem, vejo a foto e dou mais uma risada sincera.

Pelo o que eu entendi no storie que ele postou agradecendo os pais, Matheus acabou de ganhar seu primeiro apartamento. Será que é um tipo de iniciação esquisita de rico?

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Matheus: Traz tuas coisas quando? (21:46)

Eu: Kkkk pensei que tinha abortado a missão da compra do nosso apartamento, já foi pegar nossos cachorros? (21:52)

Matheus: Ainda não, tenho que mobiliar a casa ainda e trazer a dona deles pra cá (21:54)
Matheus: Vai me ajudar na mudança, né? (21:55)

Eu: Com apoio moral? Claro kk não levanto uma caixa, mas super apoio vocês (21:57)

Matheus: É sério, quero que você seja uma das primeiras pessoas a conhecer, que tal amanhã depois do treino? ( 21:59)

Eu: Uii vou inaugurar o novo matadouro de Matheus Duarte Menezes? (22:00)

Matheus: 🙄🙄 (22:01)
Matheus: Vai topar ou não? (22:01)

Eu: Vou pensar com carinho no seu caso, tô te vendo demais, vou me acostumar mal (22:02)

Matheus: Vai nada, vai virar é rotina (22:03)
Matheus: Falando nisso, passo aí amanhã no mesmo horário? (22:04)

Eu: Não precisa, lindo. Tô abusando demais de ti, essa semana eu vou no meu carro mesmo, mas a gente se encontra por lá (22:05)

Matheus: Tá bom então né (22:06)
Matheus: Boa noite princesa 💜 (22:07)

Estava me acostumando mal com essas caronas do Matheus, e a mensagem da Fernanda sábado foi um click pra realidade.

Chegando daquele jeito a gente dava a entender que existia algo sério entre a gente, e não algo apenas casual.

Jaja eu estaria levando de corna pela universidade e já basta os que sabem que eu fui abandonada pelo Léo quando ele foi pro intercâmbio.

Tenho que pegar de volta minha fama de bandida má, o único problema é que só tenho tido vontade de pegar um, mas meu fogo vai reacender em algum momento.

Após uma meditação pra desacelerar, eu consigo dormir tranquila e só acordo no outro dia com o meu despertador.

Pra acordar: um banho gelado, e café no fogo.
Visto uma calça branca e a blusa do curso da mesma cor, já que hoje tem laboratório, e meu tênis da adidas que um dia já foi branco.

Como um dos sanduíches naturais que deixei preparado ontem pra semana e tomo com o café quente pra aguentar o dia.

Tal qual um vendedor ambulante de praia, com minha bolsa de treino do lado, minha bolsa da faculdade do outro e minha bolsa térmica no pescoço, desço pro carro torcendo para não cruzar com ninguém.

Chego com um tempinho de antecedência, na universidade e apenas Pietro estava na nossa mesinha.

- Iih, crise na realeza?- pergunta com humor e eu reviro os olhos.

- Jamais, tudo melhor do que nunca- Respondo sorrindo me referindo a viagem incrível.

- E esse brilhozinho no olhar, Laura Maria? Acho que perdi alguns capítulos em- "brilho não, nada disso", penso me repreendendo.

Um amor universitário Onde histórias criam vida. Descubra agora