68 capítulos

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Sinto uma leve carícia nos meus cabelos, e suspiro sentindo meu corpo tremer um pouco pelo frio, abro os olhos vendo Sukuna me encarando, ele continua com a leve carícia nos meus cabelos e dou um sorriso leve que ele retribui, eu adoro os sorrisos verdadeiros que ele me dá, são tão raras as vezes.

-- Você tá bem?

-- tô sim.

Falo com a voz rouca e cansada, minha garganta doía assim como meu corpo.

-- Você tá com fome?

Ele se levanta e faço o mesmo me escorando na cama, pego a coberta me enrolando mais ainda, ali estava um frio do cão, ali era o inferno então por que tão frio?

-- Estou com um pouquinho, e por que aqui esta tão frio?

Falo quase batendo queixo.

-- Aqui nas geleiras com o passar das horas vai ficar mais frio, até chegar ao ponto de qualquer maldição que não é nativo daqui congelar em 4 segundos nem que seja na barreira.

-- E por que ainda estamos aqui? Sukuna eu não quero morrer.

Ele da risada pondo uma bandeja em cima da cama.

-- Você não vai morrer, eu não deixaria algo assim acontecer é você está muita fraca para voltar.

Ele tira o prato de sopa e se senta a minha frente pequena uma quantidade com a colher e levando a minha boca.

-- Eu posso comer sozinha.

Ele revira os olhos.

-- Só cala a boca e come.

Dou risada abrindo a boca para ele me dá comida, olho para a porta da sacada que estava totalmente congelada.

-- Fick está muito grata por ter trazido a voz do irmão dela.

Tomo mais da sopa e dou um sorriso.

-- Era um mínimo que eu podia fazer, as deusas destruíram muitas vidas aqui, me sinto na obrigação de consertar.

Ele acente me dando a última colherada, eu nunca imaginei que Sukuna iria cuidar de mim, era uma experiência totalmente nova.

-- Tem um agasalho aqui para você, dormir de calça e todos essas coisas não me parece confortável.

Ele tinha razão mais tava tão frio, suspiro e me a fundo na coberta por completo e tento tirar a calça sem sair de baixo da coberta, travo um luta rolando de um lado pro outro até a coberta ser tirada de cima de mim, e Sukuna me encarar com as sobrancelhas levantadas, a cena era vergonhosa em graus altíssimos, eu totalmente curvada e a calça presa nas coxas.

-- Me deixa te ajudar.

-- Não eu consigo.

Puxo com força e acabo acertando seu nariz sem querer já que ele estava perto de mais, ele gruni de dor levando uma não no nariz.

-- Me desculpa....

Me ajoelho para ver se machucou.

-- Espera eu to na...

Tarde de mais, caímos no chão com coberta e tudo, eu estava por cima dele que tinha as penas ainda em cima da cama, tomo coragem para o encarar e ele não tinha a expressão tão amigável.

-- Me desculpa mesmo Sukuna.

-- Não tem problema S/n.

Ele se senta segurando minha cintura para que eu não caísse de vez no chão, bate um vento frio e me agarro a ele sentindo meu corpo tremer pela friagem, Sukuna me pega no colo e se levanta me depositando na cama.

A esposa de Sukuna +18Onde histórias criam vida. Descubra agora