A esposa de Sukuna +18

99: Descobertas part/1

Acordo meio tonta e me viro vendo Sukuna deitado dormindo. Eu nem sabia quantas horas ao certo tinha dormido, meu corpo ainda estava pesado e cansado.

-- Dormiu bem?

Encaro ele que estava ainda com os olhos fechados.

-- Você não estava dormindo?

Ele nega abrindo os olhos.

-- Eu só esperei você acordar para não lhe dá um susto.

Sukuna se vira para mim se sentando na cama, faço o mesmo ficando de frente para ele.

-- Tem muito tempo que está acordado?

-- Eu acordei primeiro e dei algumas ordens para começarem a arrumar a bagunça.

Suspiro prendendo o cabelo.

-- Os estragos foram muitos graves?

-- Não, eu mandei Banef retirar os cidadãos da cidade, algumas casas estão sendo reconstruída junto a todo espaço danificado.

Concordo começando a espreguiçar, mais eu ainda queria dormir.

-- Quantas horas são?

-- 7 da noite.

Arregalo os olhos olhando para a sacada.

-- Eu dormi o dia todo?

Sukuna sorri.

-- Acho que todo mundo do Castelo, todos estão cansados eu também acordei a tardezinha.

Me levanto vendo os machucados curados, vou pro banheiro e escovo os dentes, lavo meu cabelo tomando banho e saio enrolada na toalha.

-- Peguei algumas coisas para você comer.

Dou um sorriso indo até a bandeja, pego o suco e a comida começando a comer.

-- Eu vou arrumar algumas coisas e já volto, Luci provavelmente está vindo.

Sukuna se aproxima e me dá um selinho, aceito tocando seu rosto ele tenta aprofundar o beijo e permito tentando focar apenas nele, mais alguns segundos depois paro me afastando tentando segurar o choro.

Ele se afasta me olhando e sua expressão triste acaba comigo, Sukuna se vai e me encolho na cama.

Eu não conseguia ter um toque mais profundo com ele, eu sentia nojo de mim mesmo, eu estava imunda e não queria o contaminar, como queria poder lhe contar oque aconteceu mais o medo de Sukuna me rejeitar era tão grande. Ele não ficaria com alguém podre como eu, Sukuna iria sentir nojo assim como eu sinto de mim.

Soluço colocando meu rosto entre as mãos, a porta se abre e logo é fechada.

-- S/n oque foi?

Luci corre tirando as mãos do meu rosto e evito a encarar, ela me puxa me abraçando acariciando meus cabelos sussurrando que tudo iria ficar bem.

Agarro ela desabando tentando parar aquelas diversas vozes que me prosseguiam, por que era sempre assim?

-- Você está melhor?

Concordo a soltando e a olho.

-- Oque aconteceu? Você brigou com Sukuna?

Nego levemente.

-- Eu... Eu fu-fui...

Olho para ela que arregala os olhos me abraçando com mais força.

-- Eu sinto muito Luci, eu não mantive a nossa promessa de ser forte.