A esposa de Sukuna +18

Final

Mais um dia, me recosto na sacada olhando os tons bonitos do céu.

Fecho os olhos ainda sonolenta, Yugi se meche preguiçoso dentro de mim, acaricio minha barriga sorrindo me sentindo cada vez mais redonda.

Fazia 1 mês que eu deixei o sub mundo, Fick e Juhan teve que voltar junto a Yuri.

Era estranho não os ter por perto, eu me sentia mal pela Luci, ela não quis ficar com Amon no sub mundo, e Amon também não quis deixar Sukuna, eles se viam todas as noites pelo portal que Amon abria para ver ela.

O único que não quis voltar foi Banef, esse permanecia confortável no quarto ao lado, segundo ele, não seria o cachorro do Sukuna mais.

Entro para dentro retirando minhas roupas para tomar banho, me olhar no espelho era estranho, já que eu não estava acostumada com minha barriga tão redonda.

......

Já devidamente vestida e olhando para Jade que apontava para vários lugares do jardim.

-- S/n isso aqui ficaria lindo com algumas rosas.

Ela sorria animada para tudo, os cabelos ruivos brilhantes ao sol, era gostoso vê sua alegria.

-- Sim Jade, embora alguns Girassóis fiquem melhor daquele lado.

Aponto para junto da fonte, já que minha tenda de chá estava sendo construída. Depois de tanto tempo negligenciando tudo, eu resolvi da uma reformada para ficar mais adaptável pro bebê.

Me sento no banco acariciando minha barriga, cada vez mais pesada, eu tento não pensar muito no parto, isso sempre me deixa com receio.

-- Você está tão linda grávida minha Senhora.

Seguro a mão de jade sorrindo, ela era uma ótima amiga, ainda mais agora que a Luci queria espaço, foi uma escolha dela deixar o Amon para vim comigo, mas mesmo assim isso a deixava mal.

-- Já pedi para não me chamar assim.

Ela concorda se sentando comigo, logo eu estaria com meu filho nos braços, eu estou de 7 meses e é bem provável que o nascimento seja prematuro.

Ouço uma lamúria infantil e olho ao redor. Eu já estava alucinado? Sinto uma dor forte na barriga e me curvo um pouco grunido.

-- S/n você está bem? Tá pálida, vou te levar pra dentro e pedir pro Carlos preparar um chá.

Jade me ajuda a levantar e sinto uma agonia no peito, ando pelo jardim e ouço outro choramingo, paro alisando minha barriga, sinto um arrepio subir na minha esquina.

-- S/n Tá tudo bem?

-- Ouviu isso?

Ela olha em volta ficando em silêncio, e depois de olha negando, me afasto indo até a parede lateral do Castelo, um corredor com alguns sacos, caminho segurando na parede.

Meu pé esbarra em algo, olho pra baixo vendo uma criança, meu coração se aperta e me abaixo, ela faz um bico com os olhos cheios de lágrimas abraçando a mantinha.

-- Oi bebê, cadê sua mãe?

Ela me olha confusa, os cabelos enrolados negros estavam uma bagunça, a pele negra reluzente suja, e as roupas mais maltrapilhas ainda, ela não devia ter mais de 1 ano.

-- Mamãe?

A vozinha infantil transborda meu peito com puro amor, levo minha mão até seu rostinho retirando a sujeira da bochecha.

-- Sim, a mamãe cadê?

Ela nega e volta a chorar, olho para Jade que parecia tão desnorteada quanto eu, pego a menina no colo que se agarra a meu pescoço.