85 capítulos

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Suspiro passando pela cozinha, peço para deixar minha comida no quarto, ando para o quarto e vejo Fushu sentado ali.

-- Achei que ia ver a Luci também.

Falo tirando os sapatos.

-- Sukuna mandou avisar que iria demorar para vir, ele tem que ver um relatório que Fick mandou.

O mesmo diz passando pela porta.

-- Okay.

Vou para o banheiro e tomo banho, me enrolo em uma toalha e saio, como minha comida sentindo o mesmo gosto ruim, vou para o banheiro e escovo os dentes, tiro a toalha e pego uma camisola vestindo e sinto outra presença no quarto.

-- Oque tá fazendo aqui?

Pergunto terminado de me vestir, de costas para o mesmo.

-- Vim pedir perdão.

Me viro para Banef que estava sentado na cama me olhando, cruzo os braços levantando a cabeça, o encaro de forma fria e indiferença.

-- Não faz isso S/n.

-- Não estou fazenda nada.

Digo o encarando.

-- Não me olha assim por favor, eu te amo e estava bêbado.

-- Não é desculpa Banef, eu confiei você e praticamente entreguei minha vida em suas mãos, você era o meu porto seguro e a única pessoa que eu confiava aqui, eu te venerava e daria minha vida por você.

Ele se levanta tentando vir até mim, ergo a mão o jogando novamente na cama com meu poder.

-- Eu mais do que ninguém acreditava em você Banef, você quebrou minha confiança.

-- Eu não tive escolha!

Suspiro vendo ele olhar para o chão.

-- Por que?

-- Eu estava desespero, eu queria você S/n! E na festa Lilith me propôs isso, eu estava amargurado em te ver feliz do lado daquele babaca.

O mesmo me encara.

-- Então você teve escolha sim! Você podia ignorar aquela piranha, mas não! Você decidiu que era bom estragar o meu casamento.

-- Eu não tive...

-- CALA A BOCA! QUE PORRA DE DESCULPA ESFARRAPADA É ESSA? "EU NÃO TIVE ESCOLHA" CLARO QUE TEVE!

Falo mais alto sentindo meus olhos mudarem de cor.

-- Sabe quem não teve escolha Banef? Eu! Eu não tive escolha, eu me vi obrigada a fazer um pacto com Sukuna, quando eu disse que não me importava de estar sendo usada, eu me referia a isso!

Passo a mão pelo rosto.

-- Ou eu ficava e aceitava ser espancada e estrupada todo santo dia, ou morria torturada em praça pública. Mas Sukuna me propôs um "acordo", mais era na verdade um pacto que eu fiz com o mesmo, eu vim para o sub mundo com ele achando que poderia ter uma vida decente.

-- S/n...

Olho para a sacada suspirando.

-- Eu era ingênua e me vi praticamente obrigada a amar ele, apesar de ser um babaca egocêntrico. Nossa convivência no começo era insuportável, nossas brigas eram complicadas, mais com o tempo ele foi melhorando, eu me agarrei a isso.

Banef me encarava o tempo todo, me sento na poltrona de frente para ele.

-- Depois de tudo que eu passei, vai me dizer que eu não mereço pelo menos ser feliz? Eu vivi minha vida tentando não enlouqueça e me matar, agora que eu tenho estabilidade e estou sendo feliz, eu devo voltar para o casulo de dor e sofrimento?

A esposa de Sukuna +18Onde histórias criam vida. Descubra agora