O que vale é o fim! - Concluído

capítulo 19- Senhor certinho

Quem tem muitos amigos
pode chegar à ruína,
mas existe amigo
mais apegado que um irmão.
Provérbios 18:24

Sofia narrando:

Estou no ensaio da peça, e noto que o Vitor não para de me encarar enquanto toca as músicas de fundo da peça, essa semana, está estranha, e sem contar esse clima entre nós dois...
Depois do shopping, eu fique pensando nele,  não sei o que está havendo comigo.

— aí Sofia, você está desligada hoje em.- o Thiago diz quando piso no seu pé sem querer no momento da valsa.

— Desculpa thi.- digo.

— por hoje é só pessoal, ainda mas que a nossa mocinha não está nem parecendo que está aqui.- a professora Margot diz.

Suspiro e saio do palco...

— você está bem?- o Thiago vem até mim, enquanto guardo minhas coisas.

— sim só estou com... Com a cabeça cheia.- digo, inventando uma desculpa.

—imagino que seja sobre sua festa amanhã né, mas relaxa, vai ser demais tenho certeza.- ele diz.

— é eu espero.- digo, sem ânimo.

— eu já vou indo, tchal gatinha, te vejo amanhã na sua festa, quero te dar um presente muito especial.- o Thiago diz sorrindo, e me dá um beijo no canto da boca, acho que  ele faz isso para me provocar só pode.
E sai me deixando sem palavras.
Que presente é esse? Será que ele vai... O meu Deus será que ele quiz dizer que vai me beijar ? Eu não estou preparada.
Saio da sala, persebendo que o Vitor ainda nem saiu, sinto seu olhar enquanto passo pela porta de saída  da sala de teatro.
Esse clima entre mim e o Vitor está me deixando com abrobrinha na cabeça.
Esse garoto implica comigo, me tira do sério, e agora está me deixando tão confusa.

(...)

Chego em casa, e rescebo uma mensagem da Layla dizendo que hoje abriu uma balada nova, e ela quer que eu vá, mas não sei se é uma boa ideia, amanhã é minha festa de aniversário, e eu quero estar bem, e não com a cabeça doendo por conta de bebida, apesar que posso ir e não beber né!
Mando msg respondendo que vou ver se meus pais deixam eu dormir na casa dela, aí eu vou, porque meus pais não podem nem sonhar que eu saio para as baladas a noite.

— oiê mãezinha- digo no fim da tarde, indo na cozinha e abraçando minha mãe, minha irmã que está sentada na banqueta da ilha da cozinha revira os olhos.

— i lá vem, quando vem com esse mãezinha pode ver que lá vem coisa.- ela diz rindo.

— tá você tá certa, eu queria saber se eu posso dormir na casa da Layla.- digo sorrindo.

— ah Sofia sei não, nós nem conhecemos a Layla direito e muito menos os pais, e você vive querendo dormir na casa dela.- minha mãe diz.

— o mãe, a família dela e gente boa, e ela também, vocês já deixaram antes, porque não agora.- digo implorando com as mãos.

— tá bom, mas se comporta viu, não vai aprontar pelas minhas costas.

— tah bom, obrigada mãe.- digo saltinte, e volto para o meu quarto.

arrumo minha mochila para ir para a casa da Layla, antes vou passar no salão, e fazer as unhas, e dar uma ageitada no cabelo fazer uma mega hidratação, e escova.
Depois de tudo pronto saio de casa, e vou ao salão, fico lá até às oito horas da noite, e depois o motorista da Layla vem me buscar.

— oii layla.- digo entrando na sala de sua casa, e ela estava no maior agarramento com o Yan, eu sinto vergonha, em ver eles assim, meus Deus...

— oi achei que você só ia chegar às 10.- ela diz, e pelo geito minha amiga queria estar sozinha com o Yan por mas tempo.