Capítulo 32 - Desmaio

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Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,
2 Coríntios 4:16

Vitor narrando:

Assim que chego em casa, já conto a novidade do AP para meu irmão marquei de ir no sábado ver o lugar, acho que finalmente encontramos o lugar.
Conto para meus pais, e eles ficam felizes por nós, mas minha mãe fica com aquela cara de que não queria que saíssemos de casa, mas meu pai diz a ela que somos como pássaros, prescisamos aprender bater nossas asas sozinhos.
Isso não a convenceu, e ela também não questionou.

(...)

No dia seguinte chego a escola animado, a professora Margot assim que me vê pergunta se consegui falar com o locador do AP e eu digo que sim, ela fica feliz por mim e eu mais uma vez agradeço a ela, se não ainda teria que procurar muito por um AP.

Fico até dar o horário da minha aula.
Mais tarde, depois de dar algumas aulas vou para o ensaio da banda, já começamos a passar as músicas com os instrumentos agora vamos começar a colocar a voz com os instrumentos, a Sofia chega logo depois de mim, ela senta na cadeira e fica lá com uma aparência de quem não está bem, e não é de hoje que estou notando isso, já tem um tempo que parece que ele não está nada bem, ela tenta desfarsa mas eu persebo que ela tá mal, vou até ela e ofereço água.

Ela me olha surpresa, mas aceita.

— Sofia você está bem mesmo, ultimamente tenho notado que você está muito abatida, poderia dizer que até mais magra.- ela me olha e sorri.

— claro que estou bem é impressão sua, e eu não tenho me alimentando bem, deve ser por isso.- ela diz.

— ok então, mas se você não estiver bem pra ensaiar é só dizer.- digo, ela é teimosa demais pra admitir qualquer coisa, principalmente pra mim alguém que ela diz odiar.

— pode deixar.- ela diz no mesmo momento que a banda chega.

(...)

Estou guardando os instrumentos depois do ensaio, quando todos já estão indo embora, exceto a Sofia que ainda ficou, ela está sentada parada olhando fixamente pro chão.

— Sofia você errou várias parte da música hoje, e algo me diz que tem haver com esse mal estar, você devia ir ao médico sério, até estou preucupado com você.- digo sincero.

-— porque você se preucuparia comigo? - ela diz me olhando e persebo que ela está tão pálida que a cor dos seus lábios sumiram.

— é só olhar pra você, para de ser teimosa Sofi, e diz o que você está sentindo.- ela me olha.

— agora tudo tá girando e escurecendo eu... Eu... Acho que vou des...- e antes que ela termine a frase, ela desmaia porém como eu estava ao seu lado não deu tempo dela cair no chão, pois a segurei.

Derrepente meu coração acelera ao ver ela daquele geito, eu não sei o que fazer, céus ela tá tão vuneravel, nunca vi ela assim, tão mal.

a única coisa que me vem a mente, é liga pra sua mãe, explico tudo que aconteceu e a levo ao hospital sua mãe vai me encontrar lá.

Quando os alunos me vê carregando a Sofia, ficam todos querendo saber o que aconteceu, mas não tenho tempo de explicar nada a ninguém.
O Uber que pedi chega super rápido, e a ponho dentro do carro.
Minutos depois chegamos ao hospital e sua mãe já está lá, ela vê a Sofia e já começa chorar, os médicos a levam pra examinar, enquanto sua mãe faz sua ficha e fica em desespero.

— calma senhora Helena, acredito que foi só um desmaio.- ela me olha chorando e seca as lágrimas.

— tomara Vitor, porque nunca vi minha filha ter um desmaio, ela sempre foi saudável, Deus queira que não seja nada.- ela diz e logo em seguida o Pastor chega, é claro que ele iria vir, suas filhas são tudo pra ele.

O que vale é o fim!  - Concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora