Capítulo 62 - Estava tudo tão bem.

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Mas eu, quando estiver com medo,
confiarei em ti.
Salmos 56:3



Sofia narrando:

Estamos no restaurante, eu e o Vitor estamos envolvidos em uma conversa sobre o acampamento onde eu joguei água com balde na barraca dele, eu estou rindo que chega minha barriga dói de tanto que já ri só de lembrar.

- nossa, eu fiquei com muita raiva e você ainda ficou mentindo que não tinha sido você.- ele diz sorrindo.

- eu amei fazer aquilo, te ver irritadinho sempre foi meu prazer, eu não entendi na época, que fazia aquelas coisas só para chamar sua atenção mesmo.- digo sentindo minhas bochechas corarem.

-Ah, você chamava Sofia para mim, você era uma doidinha de pedra - ele diz e leva a mão em meu rosto e a acariciando, e se afastou e um simples gesto de mordiscar os lábios, me fez engolir em seco, isso sempre acontecia toda vez que eu reparava nele.

- Sofia... Sofia...- Vitor me chamou me tirando dos meus devaneios sobre beijar ele.

- Desculpa eu viajei- ele me olhou curioso e sorri pra ele.

- Sei que você ficou me encarando com uma cara engraçada, e sei lá!- ele disse e coçou a nuca.

- eu é... Han- o Vitor me olhou e disse:

- Vamos eu tenho mais uma surpresa. - ele disse, e se levantou da mesa, olhei para ele e o acompanhei, pagamos a conta e o segui para fora, entramos no carro.

Ele dirigiu por alguns minutos e paramos enfrente ah um...

Olhei para o Vitor admirada e empolgada, ele me olhou e sorri.

- Eu não podia deixar de fazer algo divertido com você hoje, meu amor. ele diz e devemos do carro.

- Eu amei,não lembro a última vez que fui em um parque de diversões, sempre quis ir no Hop Hari mas tem que ser durante um dia todo, e com mais pessoas sozinha não dá né. - disse sorrindo.

- Vamos então. - ele diz segurando minha mão, e vamos comprar as fichas.

- Eu nem sabia que esse parque de diversões estava na cidade. - digo.

- E que eu acompanho uma página de lugares pra ir no instagram. ele diz orgulhoso de si mesmo.

- Eu amei, porque felizmente não temos parques assim acessíveis na nossa cidade.- Digo me virando e abraçando ele e ele beija minha testa.

- Verdade uma pena mesmo, mas vamos ir no Hop Hari um dia desses.- Concordo com a ideia que muito me agrada.- assim que pegamos nossas fichas, eu saí que nem criança quando ganha um presente, animada e saltitando o Vitor ficou rindo, e disse que por mais que eu tenha mudado ainda sou doidinha.

O 1° brinquedo que eu quis ir foi um tal de chapéu maluco, o Vitor ficou tentando me convencer de que não era uma boa ideia, mas eu fingi que nem escutei ele e mesmo percebendo que ele tava quase tendo um treco com a ideia, eu insisti.

- você não cansa de me zoar, Sofia, mesmo dizendo que me ama, - ele diz apertando minha mão assim que entramos no brinquedo.

- E eu te amo, amo ver sua cara de assustado com minhas maluquices. - digo sorrindo e amando ver ele parecendo uma criança chorona.

- você é mal, muito mal, jesus...- ele diz quando o brinquedo começa a girar. E se balança, sinto que vou vomitar, mas digo pra mim mesma que é coisa da minha cabeça.

O brinquedo nós joga de um lado para o outro, e quando acho que vou cair, o Vitor me puxa pela cintura, e diz no meu ouvido.

- Ainda tá achando uma boa ideia. - olho pra ele, sentindo formigar onde sua mão quente está me segurando.

O que vale é o fim!  - Concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora