Capítulo 12- A decisão da festa

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Busquei o Senhor, e ele me respondeu;
livrou-me de todos os meus temores.
Salmos 34:4

Sofia narrando:

Ano passado eu não tive festa de aniversário, sei lá eu preferi não ter, e escolhi no lugar da festa viajar para horlando, uma cidade linda e maravilhosa dos estados unidos.
Eu amei ir nos parques de diversão e ir nos pontos turísticos, eu fui junto com minha mãe e a thé, foi tudo de bom, mas esse ano eu não posso deixar passar minha festa de dezoito anos, o marco da minha juventude, para a vida de liberdade por ser maior de idade.
Sonho com essa idade desde de pequena, pois sei que meus pais não vão poder me controlar como antes e vou poder ir em várias festas top.
Ontem fiquei, até tarde pensando na minha festa perfeita, e descidi fazer uma festa de máscaras, todos terão que ir de máscara que é Tudo para mim eu sempre amei o mistério de saber quem estará por trás de cada máscara.
Quem sabe, na minha festa, eu tenha coragem de beijar o thiago.
Mas isso se ele não roubar esse beijo, em algum ensaio da peça.

Suspiro... E derrepente sinto a Layla tocar no meu ombro.

— que foi?- pergunto.
— você viajou legal agora, esta até suspirando.
— não fala besteira.- digo.
— tá bom, até imagino qual é o motivo do seu suspiro.
— e qual seria.- pergunto.
— aquele gatinho ali na frente.- ela diz apontando para o Thiago.
— que não nada a ver, não sério, eu estava pensando... Na... Na minha festa, isso na minha festa de dezoito anos.- digo tentando mostrar que o foco do meu pensamento não era o Thiago, não quero parecer uma bobona apaixonada, porque é assim que me sinto cada dia mas, eu sinto que estou completamente apaixonada por ele.
— ah sério e me conta, o que você está pensando para sua festa?- ela pergunta.
— hum... Depois no intervalo eu conto, se não vamos ser expulsa da sala Jajá, olha a cara do professor rodolfo.- digo e até me assusto com o olhar mortal do professor para nós, ele é um dos professores mais bravos, confesso que seu olhar frio me da medo, ele é um dos poucos professores mas respeitados.

...

Assim que deu o intervalo, eu contei toda minha ideia do aniversário para a Layla, ela amou a ideia, e já foi perguntando se podia chamar o seu ficante/namorado, que eles não assumiram ainda nada.
...

Hoje eu nem vi o Vitor, dei graças a Deus por isso, porque desde de ontem na sala de música, quando ele me viu tocar eu tenho tentado evitar ele, e por hoje não ter aula dele isso ajudou muito, e o melhor é que as aulas da peça só começam na quinta.
Ou seja nada de Vitor me enchendo, por uns dois dias.
Sorrio com esse pensamento.

— alguém está animada hoje.- a Esther diz entrando no meu quarto.

— sim estou mesmo, hoje não encontrei o chato do Vitor, e decidi como vai ser a minha festa de aniversário.- digo levantando da minha cama e indo até a janela.

— e você já contou para a mamãe?- digo que sim, e ela me pergunta como vai ser, e eu conto para ela.

— e você vai convidar o Vitor ?- ela pergunta.

— se depender de mim não, mas já sei que o papai não vai querer deixar ele de fora da minha festa, e como eu tenho preguiça de ouvir os sermões do papai, eu vou ser obrigada a convidar.- digo sem nem um pingo de animação.

— oba isso quer dizer que o Vini vem, já vou começar a procurar o meu luck perfeito.- ela diz.

— calma aí maninha, vamos procurar juntas, assim não compramos nada parecido.- digo e ela cai na risada.

— aí Sofia, me polpe, como se nós tivéssemos gosto igual, isso é uma piada.- ela diz e eu caio na risada.

— pior que é, você é estilo santinha, eu já sou estilo garota ousada.- digo e ela revira os olhos.

...

Na quarta-feira, foi marcado uma reunião com os jovens, e eu nem sabia, quer dizer eu não olhei o grupo do ZAP.
Droga vou ter que ver a fussa do Vitor, e não estou nem um pouco afim.

...

Assim que chegamos na reunião, eu fui me sentar no meu lugar, o nível da minha falta de vontade em ouvir o Vitor implicando comigo hoje é tanta que eu simplesmente resolvi vestir um vestido mas composto só para ele não vir com sua famosa jaqueta e cobrir minhas pernas, e nós começarmos nossa famosa briga de cão e gato.
A reunião inicia e eu não presto atenção em nada, só lembro do Vitor na sala de música me elogiando, e me insentivando a viver um chamado, affi... Queria arrancar essa memória, eu não sei porquê estou pensando nisso agora.
Talvez seja porque ver o Vitor me lembrou de tudo novamente.

...

Vitor narrando:

A Sofia, é um verdadeiro dilema para mim, a garota não gosta quando eu implicou com ela e não gosta quando eu a elogio, ou dou um conselho, essa garota é difícil de intender.
Depois de segunda eu não a vi na escola, e olha que quase todo dia nos esbarramos no colégio, por maior que ele seja.

...

Precisei marcar uma reunião com os jovens, por conta da festividade que vamos ter daqui a uns meses e para tudo sair bem, presciso organizar o grupo de jovens e colocar todo mundo para trabalhar na organização.
Quando cheguei no ensaio, estava somente alguns jovens, e Sofia e sua irmã chegou depois, ela nem olhou para mim, nem me comprimentou, pelo contrário ela fingiu que não me viu, e foi se sentar no fundo do grupo de jovens, e ainda por cima hoje ela está vestinda comportada, todos os sinais de que ela não quer contato comigo.
Durante toda a reunião eu fico encomodando não sei muito bem por que, mas cada momento que olho para a Sofia, sentada na cadeira, sem nem estar prestando atenção em nada, essa sensação só piora.
Então depois de alguns minutos, da reunião, eu acabo não aguentando esse silêncio da Sofia e provoco.

— Sofia, você já vendeu alguma rifa.- pergunto lembrando da nossa aposta.

— rifa... Rifa... Ah a rifa, sim claro! - ela diz sendo pega de surpresa, mas vejo que esta nervosa, sinal de que ela não vendeu, eu conheço a Sofia, ela não gosta de fazer esforço para nada, quando se trata da igreja, duvido muito ela ganhar nossa aposta.

— sei...- ela revira os olhos e não discute, o que só prova que ela realmente não quer saber de falar comigo.

Então eu resolvo não provocar mais a féra!

...

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Fiquem atentos aos próximos capítulos, muita coisa ainda está para acontecer.😁

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O que vale é o fim!  - Concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora