Capítulo XLII - Le Parole Lontane

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Come l'aria mi respirerai il giorno che
Ti nasconderò dentro frasi che non sentirai
Che l'errore tuo è stato amarmi come se domani
Il mondo fosse uguale a com'era ieri

Adesso lasciami credere che questo sia reale
Che sento l'ansia che sale, bevo le lacrime amare
Ti prego lasciami perdere dentro all'acqua del mare
Che le parole lontane, giuro te le voglio urlare

Perché ti sento lontana, lontana da me...

( MåneskinLe parole lontane )

John ainda pensava sobre o estranho pedido da Martha Kent.

Ela fez o pedido, que podia ser perfeitamente confundido com uma exigência, como se a felicidade do jovem casal estivesse nas mãos dele.

Não gostaria de ter que mentir. Mas reconhecia que se fosse por uma boa causa, e aquela era, a mentira não podia ser considerada como transgressão.

De nada adiantava aquela reflexão. Ele prometeu à Martha que faria o que ela pediu; Manteria a palavra.

Também era o seu desejo ajudar o amigo a se entender com o homem que ele amava. Era triste saber o quanto o Lex estava sofrendo.

- Você parece preocupado. - Clara disse, se inclinando sobre ele e depositando um pequeno beijo nos lábios dele. - Dia cheio?

- Sempre é. - Ele disse, sorrindo.

Estava gostando muito de ter a Clara alí. O fazia lembrar de como os dois se conheceram, de quando ela surgiu, tão brilhante, tão extraordinária, em sua vida. Ele ficou completamente apaixonado no momento em que a viu. Foi inevitável!

- Eu também me lembro de quando nos conhecemos.

John voltou a sorrir.

- Ou eu sou muito transparente, ou estamos na mesma sintonia.

- Um pouco dos dois. - Ela se sentou ao lado dele. - Tantas coisas aconteceram desde que eu entrei nesse hospital pela primeira vez. Eu era uma pessoa sozinha e agora tenho tantas pessoas queridas ao meu lado.

- O mesmo aconteceu comigo.  - Colocou a mão sobre a dela. - Você mudou a minha vida, Clara Oswald.

- Mudamos a vida um do outro. - Ela acariciou a mão dele. - Por muitas vezes eu quis deixar Smallville. Por medo, por insegurança, por acreditar que não valia a pena tentar um recomeço com o meu pai. Mas você, com sua sensibilidade, seus conselhos, seu carinho sincero, me fizeram ficar.

Ele se sentiu acalentado pelo toque da mão dela e pelas palavras amáveis dirigidas a ele.

Se recordou das vezes em que ela procurou os conselhos dele, tão perdida, tão vulnerável. Ele desejava ajudá-la, proteger ela dos conflitos. Ofereceu a sua amizade, seu amor a ela. Desde o começo, a Clara se tornou a pessoa mais importante da vida dele.

- Amar é compreender. Nós dois, sempre compreendemos um ao outro.

- Sempre existiu amor entre nós. Empatia, amizade e depois, paixão.

- Da minha parte, paixão foi o primeiro sentimento que surgiu.

- Ah... - Ela fingiu indignação. - Então o meu pai estava certo o tempo todo? Toda a sua atenção e carinho por mim, eram por interesse?

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