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MAYA

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MAYA

Entro na maior balada que nós temos, a Nyx, para finalizar minhas visitas. Passei toda a noite indo de local em local para verificar se haviam problemas sérios, o que não tinham. Maxim fica no terceiro andar em frente a uma parede de vidro enorme para ter visão das pessoas dançando e do cassino no segundo andar juntamente com uns seguranças.

Ao sair do elevador no terceiro andar, eu caminho livremente. Todos os empregados me conhecem e eu sou simpática com todos, os cumprimentando e sempre perguntando sobre a família, não sou um monstro que só pensa em dinheiro. Ok, na metade do tempo eu sou sim, mas esse é o negócio da família, eu cresci assim. Eu entro na sala de Maxim e acabo encontrando com meu pai sentado com ele, provavelmente falando sobre algo sobre a empresa. Ambos olham para mim, nem um pouco surpresos por eu não bater na porta.

- Boa noite, Maxim. Oi, pai. Não sabia que viria hoje aqui. - me sento na cadeira, os dois estão estranhamente silenciosos. Maxim costuma ser um cara que sempre está com um sorriso no rosto mas aparentemente eles não estavam falando de apenas um assunto da empresa.

- Olá, Maya. - finalmente diz Maxim e abre um sorriso. Maxim é alto, de acordo com meu pai ele era jogador de basquete no ensino médio, e tem um corpo que muitos caras adorariam ter, ele nem ao menos parece ter mais de 40 anos.

- Oi, querida. Vim discutir um assunto importante com Maxim. - um assunto importante que eu não sei? Odeio esse tipo de coisa, odeio, odeio, odeio. E ele deveria saber disso. - Fez sua ronda pelos cassinos? - pergunta e eu aceno - Bom. E sobre o filho de Patrick? Vocês agora parecem ser o assunto de Nova York.

- Curiosamente fui no apartamento dele hoje. - me ajeito na cadeira, não esperava encontrar com meu pai agora - Conversei com ele sobre isso de sermos vistos juntos como um casal pela mídia está nos trazendo bastante visibilidade. - minto, antes meu pai e Maxim sabendo que eu falei com ele sobre isso do que sobre ele me ver seminua e com toda certeza eu não quero contar sobre o pai dele e a advogada - Eu, definitivamente acho que nós deveríamos voltar a apenas nos encontrar em eventos sociais. Nós não precisamos disso para ganhar fama. - a verdade é que eu vou sim continuar a provocar Hacker conforme ele vai me bajulando da forma como ele acha que vai me conseguir.

- Mas estamos ganhando mesmo assim, Maya. - me viro para Maxim sentado no outro lado da mesa - Você ganhando mais seguidores e influenciando as pessoas a visitarem os hotéis e baladas, 97% deles vão se atrair até o cassino e simplesmente irão nos dar dinheiro, afinal, a maioria não sabe jogar direito. - afirma.

- Então basicamente vocês querem uma trégua com os Hackers? Achei que não gostassem dele. - cruzo meus braços, eles acham que Vincent e eu somos meros peões para eles conseguirem o que querem.

- E não gostamos. - meu pai fala dessa vez - Mas é mais ou menos esse é o porquê de eu estar aqui. - o mais velho pega sua pasta de couro e retira de dentro um envelope, assim me entregando.

Abro o invólucro e retiro de dentro várias folhas pregadas com um grampo, passo as folhas e então percebo, é um contrato. O negócio da família é avaliado em pouco mais de 35 bilhões de dólares, leio em um parágrafo o valor.

- Eu decidi passar a empresa para o seu nome mais cedo que o previsto. - me viro para ele, incrédula. Por que agora? Ele viveu dizendo minha vida inteira que só passaria para o meu nome aos 21, faltam 9 meses para que isso aconteça. - Você já sabe como funciona cada coisa na empresa e se houver ainda alguma dúvida, você poderá perguntar a mim ou a Maxim.

- Ok, mas qual o motivo disso tudo? - não tem o menor sentido.

- Seu pai acha que você é responsável o suficiente para isso, Maya. E eu também. - continua Maxim. Isso não faz sentido. Eu sempre fui responsável e já poderia assumir a empresa aos 18 mas não tem uma causa, não tem explicação. E se houver, eles certamente não estão me contando.

- Agora mesmo você pode assinar alguns papéis e amanhã nós podemos amanhã ir ao cartório para oficializar. - Leonard Vitale diz. Ele não vai ser mais o rei, eu assumirei o trono como a rainha do maior império de cassinos de Nova York. Eu serei a dona dos Cassinos Vitale. Isso nem parece ser certo... - Mas eu ainda não quero anunciar isso para a mídia, quero esperar até o fim do inverno pelo menos. - continua - O meu escritório no hotel vai ser seu, irei ficar apenas tratando de assuntos menores.

Faço que sim com a cabeça e eu começo a ler o contrato, eu nunca assinei um contrato sem saber o que eu exatamente estava fazendo. Ao finalizar eu o assino, sem questionar ninguém sobre nada.

𝐌𝐈𝐋𝐋𝐈𝐎𝐍 𝐃𝐎𝐋𝐋𝐀𝐑𝐒  ღ  𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦 𝘩𝘢𝘤𝘬𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora