𝐌𝐈𝐋𝐋𝐈𝐎𝐍 𝐃𝐎𝐋𝐋𝐀𝐑𝐒 ღ 𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦 𝘩𝘢𝘤𝘬𝘦𝘳

021.

VINNIE

Após comermos a sobremesa de Maya, um cheesecake de frutas vermelhas, ninguém tocou mais no assunto sobre a empresa. Maya insistiu que eu e ela retiraríamos a mesa e foi o que fizemos antes de perceber que estava tarde demais para dirigir duas horas até Manhattan.

Eu subo as escadas com Maya até o meu quarto.

- Então era aqui que o senhor Vincent costumava trazer as garotas que seduzia? - ela se senta na cama e retira seus saltos.

- Na verdade eu levava pra um dos quartos de hóspedes. - digo retirando minha camisa, me lembro que ambos esquecemos de pegar a bolsa dela - Depois do banho eu vou até o carro para pegar suas roupas.

Ela balança a cabeça e caminha até mim só para pegar a blusa de minha mão.

- Eu vou dormir com isso, não se incomode em ir até lá. Amanhã de manhã você pega. - ela caminha pelo meu quarto e entra na única porta além do meu armário, depois de alguns segundos ouço ela dizer - Você não vem?

Sorrio de lado mesmo sabendo que ela não está vendo, às vezes eu esqueço o quanto vale tudo isso e que existe um contrato. Caminho para o banheiro com o chuveiro ligado, encontrando a garota já debaixo d'água molhando o cabelo e de costas para mim. Retiro minhas roupas e entro dentro do box.

- Achei que estivesse brava comigo. - digo, chegando perto de seu corpo. Coloco minhas mãos com cuidado em seu quadril e beijo seu ombro molhado, sentindo meus cabelos molharem também.

- Eu não estou. Eu só não sei que versão de mim você quer que eu seja. - ela vira seu pescoço para o lado e eu retiro seu cabelo do caminho para beijar sua pele.

- Então quer dizer que você se importa com o que eu acho de você? - levo minha destra de seu quadril para a sua intimidade, meus dedos brincando com seus lábios.

- Eu não me importo, Hacker. - e em seguida arfa quando faço movimentos circulares em seu clitóris - Essa seria a última coisa que eu iria me importar.

Eu sinto seu líquido lubrificante se espalhar pela região, o que me faz ter facilidade em colocar dois dedos de uma vez dentro da garota e ela coloca a mão na boca para reprimir um gemido, me fazendo sorrir contra a pele de seu pescoço. Esfrego meus dedos na parte rugosa dentro dela, ela retira sua mão da boca e ambas se arrastam pelas minhas coxas

- Você gosta de mim, Maya. Admite, prometo que eu não vou te zoar. - desacelero os movimentos de meus dedos e sinto ela abrir um pouco mais as pernas para sentir melhor a sensação.

- Eu não gosto de você. - e então um gemido escapa de sua boca - Talvez do seu corpo.

Ela vira seu rosto para mim e olha de meus olhos para minha boca arfando e soltando gemidos baixos. Eu a beijo enquanto acelero meus movimentos, a garota solta gemidos dentro de minha boca, ficando mais constantes conforme ela vai ficando mais perto de atingir o seu orgasmo. Maya separa nossas bocas e solta um gemido alto, acelero movimentos e a garota então se desfaz em minhas mãos. Ela deixa seu corpo relaxar em minhas mãos.

- Coloca. - ela diz e eu percebo que se refere ao meu membro duro contra ela.

- Eu não vou sair daqui pra pegar uma camisinha, se quiser podemos finalizar na cama se não estiver muito cansada. - retiro minha mão de dentro dela e eu a viro de frente para mim.

- Achei que fosse você quem mandasse nessa hora, Vinnie. - ela fica na ponta dos pés, apoiando suas mãos em meu peito - Além do mais, eu tomo injeção.

- Vamos tomar banho, Maya. Depois resolvemos isso. - digo ao colocar mechas que estavam em seu rosto para trás.

Ela franze o cenho mas concorda. Nós nos ensaboamos, nos lavamos e, por fim, nós saímos do chuveiro. Ela pega a blusa deixada na cama e veste, sem nada por baixo. A blusa fica pouco abaixo de seus quadris e sobe conforme ela caminha.

- Você tem certeza que não quer que eu vá buscar suas roupas? - pergunto enquanto eu me visto com roupas limpas que estavam guardadas em meu armário.

- Você já me viu sem roupa, por que isso te incomoda mais do que me incomoda? - ela seca seus cabelos com a toalha.

Eu não estou incomodado. Eu acho que não estou. Eu já dormi com ela sem roupas e não tive nenhum problema com isso, eu apenas estou preocupado se ela não ficar confortável. Balanço a cabeça e volto no banheiro para pegar um pente, então lhe entrego.

Pego sua toalha e a coloco no banheiro junto para secar junto a minha, volto ao quarto e ela me olha.

- Por quê você está estranho? - ela passa o pente pelos seus cabelos.

- Eu estou normal. - eu me sento na cama e a observo terminar de pentear seu cabelo. Ela se levanta e vai até o banheiro para deixar o pente lá, volta para a cama novamente.

Ela fica de frente para mim, entre as minhas pernas e coloca ambas suas mãos nas laterais de meu pescoço. Coloco as minhas em suas coxas e analiso ela. Ela realmente não se cansou?

- Por que Aspen? - pergunta e eu franzo o cenho.

- O que quer dizer?

- Por quê você escolheu Aspen para irmos passar o Ano Novo e nem ao menos deixou as opções em aberto? - ela passa seu polegar no fim de meu maxilar, perto do lóbulo de minha orelha.

- Eu não sei. Acho Aspen um lugar legal, apenas escolhi. - dou de ombros. É verdade, eu gosto de Aspen. Poderia ter escolhido qualquer outro lugar mas não sabia que ela não se dava bem com a neve. - Era só isso?

- Sim. - e me beija. Eu retribuo e nos deito na cama.