018.

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MAYA

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MAYA

Abro meus olhos e solto uma expiração pesada, minhas costas estavam contra o peito de Hacker e sua mão está em minha barriga, seu polegar fazendo movimentos de cima para baixo, o que indicava que ele já estava acordado. Coloco minha mão por cima sua para deixá-lo saber que eu estou acordada também.

Me viro de barriga para cima e olho para o loiro, que apoia a cabeça em sua mão, seus cabelos bagunçados e seu rosto meio inchado indica que não tem muito tempo que não acordou. Eu me espreguiço na cama e ele abre um sorriso preguiçoso.

- Bom dia, Hacker. - digo baixo.

Sua mão desce e viaja até a parte de dentro de minha coxa, alisando aquela região.

- Bom dia, Vitale. - sua voz rouca por causa da manhã soa.

O quarto cheira a sexo. Sexo muito bom. Sim, ele é tão atraente quanto é bom na cama e eu sinto raiva por causa disso. Eu sabia que meu corpo iria ser falho, que meu corpo responderia a ele quando eu disse que não transaria com ele. Eu não posso tratá-lo como se fosse uma transa de uma noite pois irei vê-lo por, pelo menos, um dia na semana e agora não sei mais agir.

- Vai tomar um banho, eu vou pedir café da manhã. - ele diz e eu faço que sim com a cabeça.

Me sento na cama, ainda sentindo seu olhar em mim. Meu cabelo cai pelas minhas costas quando eu levanto da cama e eu imediatamente prendo ele em um coque. Caminho até o banheiro e ligo o chuveiro, espero um segundo até que eu consiga regular a água para um morno e então entro no banho.

Eu não acreditava muito ontem a noite que eu iria transar com Vincent, um beijo aqui e ali mas acho que isso foi ótimo e me beneficia, não só por transar com ele mas por saber que seu corpo reage bastante a mim. E o meu a ele. E eu tenho certeza que nós vamos transar mais mas tudo bem, nem queria pensar isso mas o vagabundo sabe fazer do jeitinho que eu gosto.

- O que você vai querer? - ouço sua voz, abafada pela porta fechada.

- Só panquecas e suco de laranja - falo alto para que ele ouça.

Meu pai. Ah, quando ele souber sobre isso... Quando sair na internet eu estou fodida. Na verdade, eu já devo estar fodida a essa hora só com os meus amigos e preciso me preparar mentalmente para esse tipo de coisa. Hoje é domingo, por isso eu não vou para o cassino mas sei que amanhã irei ter de tratar negócios com Maxim sobre os lucros dos cassinos em Nova York.

Desligo o chuveiro depois de estar totalmente enxaguada e me enrolo na toalha branca estendida, assim saindo do banheiro. Encontro o loiro atendendo a porta vestido em sua boxer, ele deixa a bandeja em cima da cama e levanta seu olhar até mim.

- Eu prefiro você sem toalha. - diz enquanto eu caminho até minhas roupas. Deixo a toalha cair e vejo ele sorrir, não malicioso mas um sorriso divertido. - Você é sem limites, Vitale.

- Ownt, obrigada pelo elogio. - coloco a mão no peito e então eu visto minha lingerie para me sentar na cama.

Pego um morango e o mordo.

- Você sabe que nossos nomes já estão sendo falados por aí, não sabe? - ele pega seu celular - "Maya Vitale e Vincent Hacker foram vistos, após sair do cinema, indo para um dos hotéis pertencentes à família Vitale. Depois dos rumores surgirem de eles estarem juntos após serem vistos na festa de aniversário de Renee Hacker, hoje uma fonte nos confirma que eles estão realmente namorando. Gostaram da novidade? Nós da Seventeen adoramos."

- E a People adora, e a US Weekly, e a Ok! Weekly e uma cambada de revistas de fofocas. - coloco meu copo vazio na bandeja e me deito na cama.

Vincent coloca a bandeja no chão e se vira para mim, ele passa os nós de seus dedos pela parte externa de meu quadril, chegando mais perto de mim.

- O que será que a mídia diria se soubesse que a mandona Vitale não manda tanto assim entre quatro paredes? - ele beija o meu ombro. Levo minha mão para o seu rosto, acariciando o mesmo.

- Você é quem pensa, Vincent. - então lhe dou leves tapas em seu rosto - Acho melhor você ir tomar banho, você cheira a sexo. - me levanto da cama e pego minhas roupas.

- Haha, engraçadinha. - faz uma careta e semicerra os olhos.

- Eu estou falando sério. - passo minha blusa pela cabeça e a ajusto em meu corpo - Agora vai lá.

Ele se levanta da cama e pega suas roupas no chão para dizer: - Eu vou, mas não é porquê você está mandando eu ir.

- Claro, com certeza. - digo em tom de ironia quando eu me sento na cama para calçar meus sapatos.

Ele me dá o dedo do meio antes de fechar a porta do banheiro. Meu celular vibra no bolso da calça e eu o pego, Zendaya é o nome que aparece na tela.

- Você só pode estar zoando. A porra do Hacker, Maya? Nem pra ser a Melinda... - diz assim que eu atendo o telefone - Que decepção, Maya, que decepção.

- Me encontra no meu apartamento e eu te falo, prometo. - me deito na cama. A garota responde com um "acho bom mesmo" e então desliga.

Mexo um pouco no meu celular, ignorando todas as coisas sobre mim e Vincent até o mesmo sair do banheiro vestido e com o cabelo molhado. Guardo meu celular e nós saímos do quarto.

As coisas passaram depressa que eu mal vi, eram 9 e pouca da manhã quando eu deixei Vincent em seu apartamento para voltar ao meu. Onde eu encontro Z deitada no meu sofá na sala de estar.

- Os meninos estão na cozinha, vamos para lá. - a garota se levanta e eu fico confusa.

Caminhamos até a cozinha onde eu avisto os gêmeos comendo cereal com leite.

- Vamos começar com: quando caralhos isso começou? - Zendaya se senta na bancada de mármore enquanto eu me encosto na geladeira.

- Festa do Huxhold. - respondo simplesmente.

- Como assim "festa do Huxhold"? - Joe franze o cenho antes de dar uma colherada novamente em seu provável café da manhã.

- Vocês querem que eu descreva o que aconteceu entre ele e eu na festa de Huxhold? - sorrio e os três fazem cara de nojo - Bem que eu pensei.

- Mas como que isso se desenrolou? - Jason se estica para colocar a tigela na pia e eu reviro os olhos.

- Aconteceu. Fomos ao cinema, nos pegamos e como o hotel estava bem alí perto. Puf, transamos. Servidos? - abro a geladeira atrás de mim e pego minha garrafa de água - Estamos namorando.

Joe se engasga com os cereais e precisa de uma batida forte nas costas de seu irmão para ele desengasgar.

- Espera. Uma transa e vocês estão, de repente, namorando? - pergunta Z e eu dou de ombros.

- Nós não começamos a nos ver ontem a noite, Daya. Nós estamos nos encontrando desde o leilão. Foram poucas vezes mas é isso aí. - omito. Ou minto. Acho melhor pensar que eu estou omitindo fatos do que mentir para eles, eu nunca menti para eles.

𝐌𝐈𝐋𝐋𝐈𝐎𝐍 𝐃𝐎𝐋𝐋𝐀𝐑𝐒  ღ  𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦 𝘩𝘢𝘤𝘬𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora