CHAPITRE DIX

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ºVIOLET CORSANT

NOVA YORK

Saí da sala sem rumo. Piscando lentamente tentando raciocinar sobre o que tinha acontecido minutos antes.

Se ele estivesse dando em cima de mim certamente tinha tentando de outra maneira, correto?

Já na garagem que tinha na empresa, andava devagar com medo do que podia acontecer novamente. Observei Phillip que conversava com Matthew. Seu corpo estava apoiado na pare traseira do carro e seus braços estavam cruzados, marcando seus músculos perfeitamente.

Matthew me vê primeiro que homem da sua frente e sorri abrindo os braços.

- Olá, Violet querida. Ia te chamar para almoçarmos juntos novamente, mas já vi que resolveram te alugar hoje. - E me puxa para um abraço. Muito contato masculino para um dia só.

- Oi, pelo visto vamos deixar para outro dia. - Digo me afastando.

- Ou, podemos jantar hoje. O que acha? - Acho péssimo.

- Claro, podemos sim. - Idiota, isso que eu sou.

- Parem de fingir que não estou aqui, me chamem também, poxa... - Phillip diz fazendo um beicinho forçado. Jesus, que homem.

- Hoje não, priminho. - Diz dando tapinhas no braço do mesmo. - Até à noite, querida. Te busco às 20:00, certo? - Pega minha mão e a beija. Apenas balanço a cabeça afirmando.

Phillip estava olhando para cima segurando o riso? Levantei um sobrancelha para ele que olhou para mim franzindo a sobrancelha e levantando os ombros. Revirei os olhos e ele me olhou passando a língua nos lábios.

- Entre no carro, querida. - Ele diz com uma força maior a última palavra.

Suspirei e entrei no banco de trás. Não vou na frente com ele nem a pau.

- Violet, o que faz aí? - Pergunta me olhando pelo espelho.

- Indo para a sua casa?! - Digo em dúvida.

- Isso eu sei. Quero saber o que faz aí atrás, venha para frente, não sou seu Jarbas.

- Qual a diferença de ir aí ou aqui?

- Toda. Venha logo, não quero me estressar. - Ele passa a mão na testa e esfrega. Deus que perdoe meus pensamentos, mas a mão de Phillip traz para a minha mente as piores imundices possíveis. - Venha logo, garota. Eu não mordo. A não ser que você peça, aí sim vou ter o prazer de fazer. - Sorri lascivo.

Suspirei e saí do carro indo para o banco da frente.

- Ainda não entendi a necessidade de irmos para sua casa. - Digo colocando o cinto.

- Não precisa entender, apenas obedecer. Apenas isso. - Depois disso seguimos para sua casa.

Phillip dava algumas aceleradas naquela máquina e eu segurava firme na porta do carro, puta merda, ele vai nos matar.

No sinal vermelho o moreno balançava a cabeça ao som de uma música desconhecida por mim. Eu olhei para seu rosto por alguns segundos. Ele parecia concentrado e pensando em algo, pois estava com a testa franzida.

Afastei essa imagem da minha cabeça e olhei para a frente.

(...)

Uau!

A casa de Phillip era enorme. Os móveis pretos davam destaque a sala branca. Porra! A vidraça que havia perto da piscina deixava o ambiente ainda mais bonito. Calma. Ele tinha uma piscina na sala dele? É isso mesmo? Puta que chique!

Até Que Sejamos Um - Livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora