º PHILLIP MAXWELL
NOVA YORK
Assenti para a loira novamente. Eu só quero ir para minha casa!
Madeline não para de falar. Aquela voz fina estava quase furando os meus tímpanos.
- Nós trabalhamos muito tempo juntos, saímos algumas vezes, mas só hoje você reparou em mim. - Ouvi sua risadinha.
Saímos juntos?!
Olhei bem pro seu rosto tentando lembrar.
Caralho!
A loira que me agarrou no banheiro da boate. Mas não estávamos juntos. Ela trabalha para mim?
- Na verdade, sou mais reservado. - Olhei para o relógio. - Podemos conversar depois? Estou cansado e acho que é perigoso ficar aqui nesse horário.
- Você tem toda razão. Perigo, né? Concordo. - Disse balançando a cabeça e chegando perto. - Você não quer subir?
Olhei para a sua mão que subia no meu braço e a retirei lentamente.
- Sem muito contato físico, por favor. - Olhei novamente para meu relógio. Ainda conversaria com meus primos hoje. - Descanse e depois podemos conversar.
Ela assentiu e arrumou a bolsa no colo.
- Posso dar um abraço em agradecimento pelo menos?
Caralho, que chata!
- Sim, claro.
Ela se jogou em cima de mim e me apertou, senti seu seio tocar no meu braço, podia ser até propositalmente, porque na posição que estávamos era meio difícil disso acontecer.
- Boa noite. - Disse me afastando, mas ela continuava.
- Boa noite... - Ela chegou perto suficiente para me beijar, e isso aconteceu.
Até começar a imaginar Violet ali.
Seu beijo era muito diferente do dela. Não teve encaixe perfeito, nem nada do tipo. Mas dava para enganar.
Se a cena no banheiro não tivesse acontecido depois de uma tragédia, certamente seria a mais erótica possível. Desde o momento que pisei meus pés naquele lugar, não tirei os olhos de Violet, especialmente suas pernas e a forma que sua bunda apertada naquele vestido formava um coração.
Involuntariamente coloquei a mão no cabelo de Maria e puxei. Um gemido baixo saiu de sua boca. Voltamos a nos beijar novamente, e dessa vez ela veio para meu colo.
Suas mãos foram até meus ombros, e mais uma vez, um smurf estava em minha cabeça. Violet tinha tocado ali há pouquíssimo tempo atrás.
Me assustei quando ouvi o meu celular tocando, vi o nome de Anthony pelo painel do carro. Mollie saiu do meu colo e eu recusei a chamada.
- Isso não devia ter acontecido. Espero que não comente com ninguém sobre isso.
Seu rosto ficou triste e ela olhou para baixo. Pelo amor de Deus, drama feminino agora não.
- Pensei que fosse subir para conver...
- Pensou errado, Maria. Preciso ir agora.
- Maria? - Ela me olhou confusa. Esse não era o nome dela? Suspirei irritado.
- Pode sair do carro?
Ela assentiu e saiu do carro lentamente.
Quando ela bateu a porta do carro acelerei e liguei novamente para meu primo. Ele estava esperando Matthew e depois o levaria para minha casa. Precisamos conversar.
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Até Que Sejamos Um - Livro 1.
RomanceEm andamento. "Na minha cabeça, nós nos pertencemos, e eu não posso ficar sem você. Por que não consigo encontrar ninguém igual a você? Eu não consigo dormir mais..." Violet Corsant uma mulher dona de si, determinada e forte. Aos 13 anos, depois da...