CHAPITRE SEIZE

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º PHILLIP MAXWELL

NOVA YORK

Assenti para a loira novamente. Eu só quero ir para minha casa!

Madeline não para de falar. Aquela voz fina estava quase furando os meus tímpanos.

- Nós trabalhamos muito tempo juntos, saímos algumas vezes, mas só hoje você reparou em mim. - Ouvi sua risadinha.

Saímos juntos?!

Olhei bem pro seu rosto tentando lembrar.

Caralho!

A loira que me agarrou no banheiro da boate. Mas não estávamos juntos. Ela trabalha para mim?

- Na verdade, sou mais reservado. - Olhei para o relógio. - Podemos conversar depois? Estou cansado e acho que é perigoso ficar aqui nesse horário.

- Você tem toda razão. Perigo, né? Concordo. - Disse balançando a cabeça e chegando perto. - Você não quer subir?

Olhei para a sua mão que subia no meu braço e a retirei lentamente.

- Sem muito contato físico, por favor. - Olhei novamente para meu relógio. Ainda conversaria com meus primos hoje. - Descanse e depois podemos conversar.

Ela assentiu e arrumou a bolsa no colo.

- Posso dar um abraço em agradecimento pelo menos?

Caralho, que chata!

- Sim, claro.

Ela se jogou em cima de mim e me apertou, senti seu seio tocar no meu braço, podia ser até propositalmente, porque na posição que estávamos era meio difícil disso acontecer.

- Boa noite. - Disse me afastando, mas ela continuava.

- Boa noite... - Ela chegou perto suficiente para me beijar, e isso aconteceu.

Até começar a imaginar Violet ali.

Seu beijo era muito diferente do dela. Não teve encaixe perfeito, nem nada do tipo. Mas dava para enganar.

Se a cena no banheiro não tivesse acontecido depois de uma tragédia, certamente seria a mais erótica possível. Desde o momento que pisei meus pés naquele lugar, não tirei os olhos de Violet, especialmente suas pernas e a forma que sua bunda apertada naquele vestido formava um coração.

Involuntariamente coloquei a mão no cabelo de Maria e puxei. Um gemido baixo saiu de sua boca. Voltamos a nos beijar novamente, e dessa vez ela veio para meu colo.

Suas mãos foram até meus ombros, e mais uma vez, um smurf estava em minha cabeça. Violet tinha tocado ali há pouquíssimo tempo atrás.

Me assustei quando ouvi o meu celular tocando, vi o nome de Anthony pelo painel do carro. Mollie saiu do meu colo e eu recusei a chamada.

- Isso não devia ter acontecido. Espero que não comente com ninguém sobre isso.

Seu rosto ficou triste e ela olhou para baixo. Pelo amor de Deus, drama feminino agora não.

- Pensei que fosse subir para conver...

- Pensou errado, Maria. Preciso ir agora.

- Maria? - Ela me olhou confusa. Esse não era o nome dela? Suspirei irritado.

- Pode sair do carro?

Ela assentiu e saiu do carro lentamente.

Quando ela bateu a porta do carro acelerei e liguei novamente para meu primo. Ele estava esperando Matthew e depois o levaria para minha casa. Precisamos conversar.

Até Que Sejamos Um - Livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora