CHAPITRE DOUZE

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°VIOLET CORSANT
NOVA YORK

- Obrigada, tenha uma ótima tarde.

Repeti a frase pela milésima vez. Algumas pessoas ligaram apenas para confirmar a presença, pelo visto seria um grande encontro para fechar negócios. Nada voltado para seus funcionários.

Dois dias já tinham se passado desde o acontecimento na casa de Phillip, uma onda de arrependimento cobre meu peito desde aquele dia. Foi estranho o jeito que me senti confortável e segura para falar aquilo. Mas era uma coisa minha.

Phillip não tinha aparecido na empresa há dois dias, segundo a administração e o seu vice-presidente - Anthony - ele estava resolvendo problemas em outras filiais. Melhor assim.

Matthew é atencioso e sinto que nossa amizade pode ser muito boa. É perceptível o quanto ele é parceiro e atencioso. Almoçamos e jantamos juntos novamente nos últimos dois dias.

Passei a mão no meu cabelo respirando fundo e fechando os olhos.

Até a porta ser aberta com força me assustando e três brutamontes passarem por ela falando extremamente alto.

- Você enlouqueceu, Phillip?! Como assim não fechará contrato com Francesco mais? - Math falou parando ao lado da porta com uma mão na cintura e a outra passando no rosto.

- Matthew, calma. Não é o fim do mundo. Tê-lo ou não, não muda muita coisa. Phillip sabe o que faz.

- Pelo visto Matthew não percebeu isso, Thony. Se estou falando que não vamos fechar nada com ele, é porquê não vamos. Difícil de entender? - Meu adorável chefe disse com uma sobrancelha levantada para o primo.

Ok, isso é culpa minha.

Até então nenhum notou minha presença e eu não tinha muita reação para falar alguma coisa.

- Phillip, olhe aqui, eu não deixar você acabar com essa chance. Sabe quantas pessoas querem ter essa oportunidade? Será uma parceria milionária. Pense no quanto você lucrará e...

- Não é lucro, Matthew, são ideais, são princípios! - Disse Anthony já estressado - Nós somos bem sucedidos, nada que envolva o nome de nossas empresas está envolvido em polêmica. Nada, porra. Sem fraudes, lucros baixos, sem reconhecimento. Nós não precisamos dele! Phillip decidiu não se juntar a ele, eu como vice o apoiei, cogitamos a minha empresa, mas fui contra desde o início, não quero um abusador trabalhando comigo. - Naquele momento os olhos de Phillip saíram de Anthony para mim. Ele contou a ele? - Se você quer fazer parte disso, fique à vontade, mas não conte comigo. - Disse cruzando os braços e respirando fundo. Agora entendi o porquê dele ser o vice.

- Saíam da minha sala. Depois conversamos sobre isso, não estou a fim de outra dor de cabeça. - Naquele momento Matthew olhou para mim, mas apenas balançou a cabeça.

- Você, Anthony, é a última pessoa no mundo que deve falar sobre princípios. Hipocrisia é um mal que você sempre teve. - Arregalei o olho e vi Phillip se levantar.

- Está acusando ele de algo? - Diz em passos duro até parar ao lado de seu vice. - Porquê se estiver, gostaria muito de saber o que houve para tamanha acusação.

- Hum... Vocês querem uma água? - Pergunto apertando as mãos entre meus seios. Eu tinha que fazer algo, certo? Uma águinha com açúcar faria bem.

- Fique quieta. - Matthew disse com a mão cobrindo os olhos estressado. Ele me mandou calar a boca, é isso?

Olhei para Phillip com o cenho franzido que já estava me olhando.

- Saía daqui, Matthew, pelo amor de Deus. Você também Anthony, vá descansar. Obrigado por ter ficado no meu lugar. - Disse dando tapinhas no ombro do mesmo.

Até Que Sejamos Um - Livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora