CHAPITRE SOIXANTE-QUATRE

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° PHILLIP

Quis deixar recados na caixa postal, mas isso não aconteceu.

Perguntei a Sarah apenas uma vez do porque de Violet não ter parecido mas ela me diz que foi uma ida ao médico.

Porra, das duas uma: ou piorou ou está do mesmo jeito.

Mas sem me fazer um telefonema.

- Phillip, - Sarah aparece na minha sala - preciso que assine tudo isso.

Sarah aparece com muitas pastas e papéis, respirei fundo e mandei jogar na minha mesa.

- Você tem uma reunião daqui quinze minutos, é aquele projeto da sua viagem com Violet ainda. - assenti e lembrei de Jayden, ele não conseguiu comparecer, mas mandou um vídeo e uma equipe com seu trabalho. - Depois dessa reunião, você tem um almoço com sócios. - assenti - Violet deixou todos os documentos importantes separados, ou seja, os que precisam de assinatura para hoje até as 15h. - ela me entrega alguns papéis com um clipe azul

- Como vou terminar isso a tem...

- Esses daqui você pediu para analisar sozinho, e o prazo encerra hoje às 20h. - outra tonelada de papel com um clipe vermelho. Lembro quando Violet veio me entregar tudo isso, mas eu preferi prestar atenção no meio das suas pernas.

- Puta que pariu.

- E tudo que sobrou - observei as pastas amarelas. - São autorizações, essas podem esperar.

- Graças aos céus. - respirei fundo. - Já teve notícias de Violet? - perguntei tentando soar desinteressado.

- Hum, não. Só soube que ia ao médico mesmo. - Sarah parecia nervosa, agitada.

- Ela está bem? - encaro Sarah olhando seu rosto.

- Ótima, nunca vi Violet tão bem. - ela sorri sem mostrar os dentes. - Tenho muito trabalho a fazer, com licença.

Levantei uma sobrancelha e olhei o celular, novamente nenhuma mensagem.

Abri meu instagram e comecei a olhar alguns storys.

Parei no de Gregório, empresário de Sarah, e olhei bem, a foto era um convite para uma entrevista aqui em Nova York.

Com ninguém mais que Ferdinand.

Porra, isso parece um filme: o cara desaparece, o seu nome é citado e do nada está de volta.

Isso merece um livro.

Tiro print da tela e mando para Violet, aquela fofoqueira sempre faz isso comigo.

Espero ansioso a resposta, mas nada.

Podia ter guardado, mas não pensei muito antes de mandar.

Eu assumo que estou com medo de Violet me deixar, mesmo que eu não saiba o porque, odeio essa falta de comunicação.

Sorrio ao pensar que em outra situação era ela no meu lugar. Não entendo porque demorei tanto tempo para aprender esse tipo de comunicação, afinal, eu sou inteligente para caralho.

Seguro minha vontade de ir ao seu apartamento e implorar para que abra aquela boca e converse comigo.

Checo mais uma vez meu celular e junto as sobrancelhas ao ver um número desconhecido no meu celular.

"Precisamos conversar."

Pelo visto até gasparzinho decidiu falar comigo.

Menos minha noiva.

(...)

Acenei a cabeça enquanto assinava outro documento.

Até Que Sejamos Um - Livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora