CHAPITRE CINQUANTE

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° PHILLIP

Abri os olhos e olhei lentamente para o quarto, o pato estava dormindo do lado da minha cama.

Algum plano maligno deve sair daquela cabeça.

Viemos para cá algumas horas depois, estava com saudade da minha cama com ela.

Violet dormia com o travesseiro cobrindo seu rosto, a única parte visível do seu corpo era o pé.

Franzi o cenho quando ouvi um barulho parecido com um ronco. O que me deixa surpreso, dormimos juntos diversas vezes e nunca tinha percebido o barulho.

Me espreguicei levantei da cama com muito esforço, Viol estava... Com muita energia essa noite.

Fui para cozinha preparar nosso café da manhã.

Separei ovo, bacon e peguei a caixa com waffles dentro. Coloquei quatro massas na máquina e fiz suco de melancia.

Cortei alguns morangos e peguei um prato, colocando waffles, morangos e mel.

Se alguém me falasse que estaria preparando café da manhã para levar para uma mulher na minha cama, eu com certeza mandaria se foder.

Aquela criatura pequena me enfeitiçou, quero agradá-la e mimá-la o tempo inteiro. Pedi para um dos motoristas preparar a surpresa ontem, se pedisse a Sarah, ela desconfiaria.

Sua cara de felicidade tirou qualquer estresse que tive durante o dia.

Com a bandeja em mãos, subi para o quarto novamente, ao entrar no cômodo, vi Violet agarrada ao meu travesseiro e sorri.

Sinal de que podia estar me procurando.

Coloquei a bandeja na cômoda e me sentei ao seu lado colocando a mão no seu quadril. O pequeno corpo se mexeu e vi seu rosto todo amassado.

- Bom dia, meu amor. - disse baixo segurando seu café novamente. - Imagino que esteja com fome.

- Bom dia. - ela sorriu e coçou o olho.

Filha da puta linda.

- Trouxe café para mim? - ela levantou e eu observei seu corpo nu encostado na cabeceira da cama. - Estou com muita fome.

- Dormiu bem? - coloquei suco nos dois copos que estavam ali.

- Muito bem! Sua cama é muito confortável.

- Fico feliz em saber... Mas foi só a cama que te fez dormir bem? - levei um dos morangos até sua boca e observei seus dentes apertando a fruta.

- Hum... O escuro e o friozinho do ar-condicionado ajudaram bastante também. - revirei o olho e ouvi sua risadinha.

Minutos depois estávamos Violet, o pato e eu na cama. Não ironicamente, estávamos nos dando bem.

- Olhe, é só entregar o morango assim para ele. - a mulher me ensinava a dar pequenos pedaços na palma da minha mão.

- E se ele morder? - estava desconfiado.

- Acho que ele já acostumou com você.

Certo. Não vai ser um pato que vai me deixar assim.

Mostrei minha palma lentamente para ele, o animal observava meus movimentos, com certeza pronto para me atacar.

Quando ele pegou a fruta da mão afastei rapidamente. Agnaldo saiu da cama e foi para longe de nós dois.

- Seu pato é muito estranho.

- Não é não. - Violet disse chegando perto de mim.

- É sim, assuma isso. - beijei sua boca.

Até Que Sejamos Um - Livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora