[CONCLUÍDA]
Jeon Jungkook era um sargento no quartel principal de Busan, era mais um dia monótono naquele quartel que ele estava todos os dias.
Mas havia algo diferente ali, um garoto chegou para pedir ajuda.
Ou naquela onde Jimin é um pobre garoto...
Depois da crise de "não vou comer cenoura" do Jimin, nós fomos até o pátio onde os outros estavam treinando.
Mesmo estando muito magro, ele continuava muito bonito, os cabelos castanhos e escorridos, os olhos puxadinhos, pele leitosa e rosto corado.
Até as mãos eram bonitas, eram cumpridas por ele estar magro, havíamos medido, ele tinha 1,72 de altura.
Mesmo até suas unhas sendo bonitas, me machucavam pra cacete já que sempre que ele sentia vergonha ou medo se agarrava no meu braço e se escondia atrás de mim como estava fazendo agora.
– Que foi? Por que tá agarrado em mim assim? – Questionei vendo ele levantar os olhos na minha direção.
– Tenho medo de armas, eu ouvia minha mãe mexer com elas com uns homens que não pareciam ser bons.
– Falando na sua mãe, você se lembra onde era sua antiga casa? Eu preciso dos seus documentos se quiser continuar morando comigo. – Eu vi seus olhos encherem de lágrimas assim que disse que iria ter que ir até sua antiga casa.
– T-talvez eu lembre, mas por que? – Abaixou a cabeça e se agarrou mais naquele pato horrível de pelúcia.
– Eu não vou te deixar lá, só preciso das suas coisas caso surgisse alguma emergência Jimin.
– Você promete? – Estende seu dedo mindinho em minha direção.
– Sim, Jimin. – Estendo o meu de volta entrelaçando no dele, o vendo sorrir.
|...|
Assim que chegamos em casa por volta das 21:30 da noite, o pestinha foi correndo atrás do Banguela, aquele gato nunca gostou de ninguém eu que sou seu dono ele arranha mas com ele, até lamber a mão dele ele lambe.
– O que vai querer comer? – Perguntei sentando no sofá e tirando as botas, eu tava com um bicho morto dentro daquelas botas de tanto fedor.
– Quero leite rosa. – Ele disse e tampou o nariz. – Eca, Kookie. Você tá fedidinho, que chulé.
– Calado, já vou dar um jeito nisso. E sem leite, tô falando de comida de verdade. – Levantei e fui até o banheiro deixar a bota e as meias, lavando os pés com a água da banheira logo indo em direção do quarto para colocar uma roupa fresca.
– Hmmm, pode ser aquele hambúrguer que passa na TV? Parece ser bem bom!
– Ok, eu já vou pedir. Ei, ei! Onde pensa que vai? Vou trocar de roupa. – Disse empurrando ele para fora do quarto, esse menino é assanhado e folgado.
– Eu não ligo, pode se trocar bobinho. – E subiu na cama com o Banguela, sério esse menino não vê maldade em nada.
Me troquei de forma rápida e peguei o celular pedindo o lanche que ele tanto queria, não parou de falar na minha orelha um segundo.
– O que acha de um banho? – Dei o meu melhor sorriso na expectativa dele simplesmente ir sozinho, mas tudo que eu recebi foi um;
– Só se você der em eu, e se o miau for junto!
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