twelve

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Capítulo 12
Três semanas depois.

Já fazia algumas semanas que eu morava com o Jungkook, e estava sendo a coisa mais incrível do mundo! Ele sempre me dava papa e me levava aonde ele fosse, mas tinha dias já que ele queria ir na minha antiga casa...

– Vamos lá Chim, eu já disse que não vou te deixar lá. Eu só preciso das suas coisinhas, não pode ficar como um indigente aqui. – Ele repetia a mesma coisa por dias, mas eu tinha medo.

A minha mamãe não cuidava de mim, não me dava sorvete ou papa, e também não tem nem o Banguela.

– Eu tô com medo Goo. – Respondi de volta e abri a porta do guarda roupa que eu estava, o vendo parado com os braços apoiados no mesmo. – Eu não quero ver ela, ela é má.

– Olha, eu sou um PE. Sabe o que isso significa?

– Não?

– Sou um Policial do Exército, acha mesmo que ela teria alguma chance contra mim? – Ele falando desse jeito parecia importante, mas os meninos do quartel diziam que ele era um "pau mole".

– Acho que não...

– Então, vem. A gente vai arrumar você e ir até lá, vou te dar uma surpresa depois, ok? – Assenti e pedi colo, vendo-o revirar os olhos mas me pegar mesmo assim.

|...|

Ele parou o carro em frente a pequena casa no final de uma rua sem saída, minhas mãozinhas tremiam e suavam em puro nervosismo.

– Se não quiser, não precisa descer mas tenho que ter alguma prova de que está comigo mesmo. – Ele dizia enquanto passava a mão na minha franja, eu não queria descer mas pelo visto era preciso...

Ele desceu primeiro e depois abriu a porta pra mim e me ajudou a descer. Fomos até o portão e dali eu já podia ver ela, que estava sentada numa cadeira de balanço enquanto fumava um maço de cigarro.

– Com licença, você é a Park Chun-ja? – Com seu braço ele me colocou um pouco atrás dele assim que viu que ela olhou na nossa direção, eu estava me tremendo dos pés a cabeça.

– Sim, sou eu. O que quer comigo? – Ela apagou o cigarro na parede e juntou as mãos em frente ao corpo.

– Sou o Sargento Jeon, vim até aqui para conversar com a senhora. – Assim que ele disse seu posto, ela se ajeitou na cadeira claramente com medo. – Pode abrir, por favor? Temos assuntos sérios a tratar. – Me colocou um pouco a frente dele, me deixando a mercê da visão dela.

– Oh meu deus! Meu filho, você está aqui! Eu procurei tanto por você, por onde esteve? – Ela veio depressa até o portão assim que me viu.

Ela está mentindo Kookie...

Não deixa ele acreditar nela papai do céu, eu imploro.

Não deixa ele acreditar nela papai do céu, eu imploro

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soldier • pjm jjk Onde histórias criam vida. Descubra agora