twenty-eight

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Capítulo 28

Eu estava em um lugar escuro, mas não fedia e tinha um cheiro muito bom de roupa nova.

Mas não era o cheiro da minha casa.

Eu me sentei na cama e vi que meus pés estavam acorrentados na cama. Eu lembro que estava indo até o carro que o papai pediu e passou um carrinho de sorvete que eu fiquei com vontade então fui atrás com o único dinheirinho que eu tinha.

FLASHBACK - 3:55 DA TARDE 13/09

- Moço, moço! Me dá um, por favor? Eu quero aquele dali. - Apontei para o sorvete de chocolate.

Mas ele fez uma cara engraçada e negou, me dando outro que estava na minha frente e quando fui pagar ele recusou a nota.

- Meninos do sorriso lindo ganham de graça!

Agradeci e sai chupando o sorvete branquinho, mas não muito por muito tempo por que logo cai no chão com o corpo pesado.

FIM DO FLASHBACK

Fui tirado dos pensamentos por uma mulher idosa que entrou e me perguntou se estava tudo bem, eu só assenti.

Ela me olhava com dó mas sem nenhuma coragem de me tirar dali.

- Pode me dizer onde estou? - Ela negou. - Pelo menos sabe quem me trouxe? - Ela negou de novo.

Olhei em volta e me parecia um lugar conhecido, parecia o quarto da minha antiga casa.

Mas estava tudo branco, sem armário, sem estante, somente a cama.

A porta era uma espécie de portão grande que dava pra ver que não era comum, era enorme e bastante grosso para se derrubar.

Mas logo soube o que estava acontecendo quando vi minha mãe entrando no quarto, com quatro homens enormes do lado dela.

- Depois de dois dias você acordou? Já estava finalmente achando que tinha morrido, o que seria um milagre para mim. - Eu sentia meu corpo estranho, meus olhos estavam começando a lacrimejar por puro medo do que ia acontecer.

Eu tinha sumido por dois dias? O papai já deve ter me esquecido...

- Seguinte menino, você vai mandar aquele cara estranho que você mora, me mandar um quantia enorme em dinheiro, isso se você quiser sair vivo daqui. - Eu sentia o medo correndo pelo meu corpo, sentia que não iria conseguir sair dali.

- N-não posso, o Jungkook...e-ele só ganha o suficiente para nos manter. - O que era mentira, o Goo ganha um dinheiro exageradamente bom, por isso e por outras questões nunca fez questão de que eu trabalhasse. - Não posso fazer nada para te ajudar, desculpa.

- Ah ele não ganha? Então me diga por que na poupança dele tem mais de vinte milhões de wones? - Tá legal, dessa eu não sabia. - Não sabia dessa, não é? Te dou um minuto pra falar com ele no celular e pedir a quantia em dinheiro, se não esses quatro aqui vão cuidar de você. - Ela me deu o celular.

- Goo?

- Jimin? Ah meu deus, como você está?

- Com saudade, você já tinha me esquecido? Eu fui um menino ruim?

- Não, pelo amor de deus não fale isso, me diga o que eles querem pra mim, diga Jimin-ah!

- Eles querem uma quantia em dinheiro papai, se não eu vou para o céu igual a Sana.

- Tudo bem, eu dou o dinheiro para eles, mas eles tem que me dar a garantia de que você não vai morrer!

Olhei para a minha mãe.

Ela acenou que sim.

- Ela disse que sim, m-mas você...

Um barulho alto ecoou na casa.

Um barulho alto ecoou na casa

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soldier • pjm jjk Onde histórias criam vida. Descubra agora