twenty-six

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Capítulo 26

A mãe do papai era uma chata! Ela só sabia reclamar e reclamar, não estava nem feliz por ver o Goo, ela estava me dando raiva e o pai do Goo nem sequer falava alguma coisa, só ficava igual um bobão olhando a mulher dele falar e falar na orelha do meu Jun.

Olhei para o Jungkook e ele tremia, ele me protegia sempre e agora era hora de eu proteger ele! 

– Nós viemos aqui por que é meu aniversário também, eu queria trazer essas flores para a Sana. Jungkook me contou a história dela, e da bebezinha que está enterrada do lado dela, então se me der licença, quero deixar essas flores aí.

Entrei na frente deles e me agachei no túmulo de Yuna primeiro, era tão pequeninho que doía de ver;

– Oi Yuna, se você estivesse viva hoje em dia, eu seria seu titio igual o Jungkook é, sabia? – Vi que o Goo abaixou do meu lado, e eu virei para  o túmulo de Sana.

– Oi Sana, eu sou seu cunhado e é meu aniversário hoje também! – Deixei as flores para ela. – Eu fiquei triste depois de saber da sua história e saber que você foi impedida de tantas coisas com apenas 22 anos, mas está tudo bem agora né? Você está em paz com sua neném, e eu prometo que vou cuidar bem do nosso Goo! – Senti as lágrimas do papai no meu ombro, eu acho que ele se sentia culpado por não ver ela por tantos anos, mas eu sabia que não era culpa dele.

Os pais dele nem sequer o olharam, só saíram no momento em que agachei nos túmulos, o que eu achava muito melhor já que eles só sabiam criticar o meu Goo e ele era uma pessoa maravilhosa.

Nós ficamos uns 20 minutos apenas agachados esperando o Goo parar de chorar e se sentir confortável para ir embora, mas a única coisa  que ele fez foi falar;

– Pode ir para o carro e me deixar um pouco sozinho com elas? 

Eu senti que ele queria ficar um pouco sozinho com a irmã, e eu entendo ele fazia anos já.

Então só assenti e levantei indo até o carro e ficando do lado de fora o esperando encostado no carro.

Mas eu sentia uma sensação ruim, alguém parecia estar me vigiando e eu não estava gostando daquilo, era a mesma sensação de quando eu era pequeno e aqueles homens maus da mamãe me olhavam dormir ou tomar banho.

Eu olhei em volta como fazia quando era pequeno e não tinha ninguém a não ser uma velhinha do outro lado da rua com um óculos escuro.

Que sensação estranha.

Que sensação estranha

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soldier • pjm jjk Onde histórias criam vida. Descubra agora