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Capítulo 10

Abri os olhos e pisquei para acostumar com a claridade vendo o Kookie me olhando esperando eu voltar pra terra.

Me espreguicei e estiquei as perninhas fazendo elas tremerem e abracei o travesseiro do meu lado.

– Bom dia? Está bem? – Ele perguntou, e eu ouvia a voz dele de longe.

– Hum. – Respondi com os olhos já fechados afim de dormir de novo, mas mais uma vez senti uma cutucada fazendo meus olhos abrirem. – Eu tô acordado, só tô descansando os olhinhos.

– Levanta, vamos para o quartel, vai tomar um banho e colocar uma roupa. – Ele me puxou pelo braço e me colocou sentado na cama, ergui os bracinhos na esperança que ele me pegasse para tomar um banho bem gostoso.

– Você é folgado não acha? – Ele me pegou no colo e deitei a cabeça no ombro dele, ele me levou para o banheiro e me colocou sentado em cima da privada enquanto colocava água na banheira pequena.

– Eu vou sair e você toma banho rapidinho, tá bom? — Resmunguei em discordância. – O que? Quer que eu te de banho? – Assenti. – Que frescura menino.

Logo ele tirou a única camiseta que eu vestia e a cueca jogando-as no cesto de roupa que ficava do lado e me colocou dentro da banheira devagarzinho, me deu um banho rápido e me tirou da banheira me enrolando na toalha.

– Agora vai para o quarto e fica quietinho, ok? – Assenti e fui para o quarto me sentando na pontinha da cama.

|...|

Já havíamos chego no quartel e eu estava naquela sala branca chata do Jungkook, eu ouvia a gritaria do lado de fora.

Eu estava muito entediado mas o Kookie tinha sido bem claro;

"Não saia daqui até eu voltar, eu vou voltar rapidinho".

Mas já tinha se passado uma hora!

Levantei da cadeira e fui até a porta para sair mas assim que abri a porta dei de cara com o Jungkook, mas que droga ele sempre surge do nada.

– Onde pensa que vai mocinho? Mandei ficar aqui. – Ele foi entrando e me voltando para dentro da sala. – Aonde você ia?

– Eu ia atrás de você, tá muito chato aqui!

– Eu disse que ia vim aqui te ver, não disse?

– Sim...

– Então não saia sem permissão, vamos almoçar. – E saímos até o refeitório, tinha muita gente e muito barulho. Me escondi atrás dele e ouvi ele soltando um riso baixo, eu nunca tinha reparado em como as costas dele era larga, é bem bonito.

– Oque você quer comer? Tem arroz, purê, ervilhas, carne e mais uma caralhada de coisa...

– Caralhada?

– Quieto, não repete. O que vai querer? – Fui passando e apontando oque eu queria, ele foi colocando tudo no pequeno pratinho em cima da bandeja. Logo a gente se sentou e começamos a comer quietinhos.

– Ei, eu não pedi cenoura. Por que colocou? – Empurrei o prato para longe e fiz cara de nojo.

– Porque faz bem, você vai comer tudinho sem reclamar.

– Eca, não gosto.

– Anda logo, abre a boca.

– Anda logo, abre a boca

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soldier • pjm jjk Onde histórias criam vida. Descubra agora