three

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Capítulo 3

Sai correndo de onde estava e fui até o garoto berrando e chorando em cima da mesa, dois soldados tentavam fazê-lo parar de chorar mas não adiantava só estavam o assustando mais ainda. Ele olhava de um lado para o outro desesperado em busca do gato que estava enrolado no cobertor.

– Saiam de perto dele, vocês estão deixando o menino pior! – Cheguei perto dele e me apoiei na mesa, ele recuou mais assustado ainda. – Qual seu nome?

– Eu quero a minha gatinha, cadê a minha gatinha? Ela estava dormindo, ela estava cansadinha, cadê ela? – Dormindo? A gata tava mais morta que minha vó, cheirando a pura carniça.

– Dormindo? A gata estava morta, dura e cheirando mal, como conseguiu ficar com ela assim? – Não sei por que eu inventei de falar isso, o menino quase me engoliu com o tamanho da boca que abriu para chorar. Ele fungava e soluçava pedindo a gatinha "recém" morta.

– P-por favor moço não fala isso, ela tava só dormindo por que chutaram ela, ela tava tentando me proteger dos homens maus. Por favor me trás ela de volta... – Me doeu ver ele desesperado daquele jeito, mas eu não tinha oque fazer.

– Você pode me dizer seu nome? Não posso te ajudar se não me falar sobre você.

– M-meu nome é Jimin, eu tenho 19 aninhos e minha mãe me colocou pra fora de casa faz alguns anos, agora eu posso ter minha gatinha? Por favor... – 19 anos? Aquele menino aparentava ter no máximo 15, estava magro e não passava de 1,75 de altura.

– Olha, a sua gatinha não vai voltar tá? Mas você pode tomar um banho bem gostoso com esse seu pato, o que acha? – Dei o melhor sorriso que podia e ele ainda chorava baixinho mas assentiu e esticou os braços, oque ele está pensando?

– Não vou te pegar no colo, o soldado Kim vai te levar até lá, tá bom? – Seokjin me olhou espantado e o menino também, ele ameaçou de chorar mais uma vez. – Tá bem,eu te levo até lá, vem.

Estendi a mão e ele me deu a sua, desci ele da mesa e fui com ele até a ducha onde os soldados se banhavam.

Chegando lá, logo tapei os olhos do menino, o coitado não merecia ver tanta rola murcha num lugar só.

Tirei todos de dentro do lugar, pegando uma toalha limpa e um sabonete que disponibilizavam, e levei ele até os fundos para ter a certeza de que ninguém ia vê-lo.

– Toma. – Lhe entreguei o sabonete e um pequeno frasco de shampoo. – Se esfrega e pode lavar o cabelo também, vou estar ali do lado te esperando, não vou te ver e também não vou deixar ninguém ver você.

Eu ia saindo de perto dele, mas ele me olhava como se esperava algo de mim.

– Precisa de mais alguma coisa?

– Pode me ajudar?

– Pode me ajudar?

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soldier • pjm jjk Onde histórias criam vida. Descubra agora