[CONCLUÍDA]
Jeon Jungkook era um sargento no quartel principal de Busan, era mais um dia monótono naquele quartel que ele estava todos os dias.
Mas havia algo diferente ali, um garoto chegou para pedir ajuda.
Ou naquela onde Jimin é um pobre garoto...
Dois malditos meses que eu comecei a reparar mais no serzinho que morava comigo, apenas dois meses.
Foram o suficiente para fazer eu começar a me apaixonar por aquele menino que corria pelado na minha frente depois do banho.
Eu nunca gostei de ninguém, sequer tive um namorado na minha vida toda então era tudo muito novo para mim. Era um turbilhão de sentimentos que eu não podia alimentar, que não podiam existir.
Park Jimin chegou para mim sem querer e eu só tinha que ajudá-lo, mas fracassei nessa missão.
Ele não era mais tão ingênuo assim, eu fiz questão que Hoseok desse aulas sobre educação sexual para ele entender as coisas naturais da vida.
Mas eu não estava preparado para tantas perguntas e pensamentos impróprios.
Eu me sentia um lixo quando me pegava pensando naquela bundinha redonda ou naquelas coxas extremamente rechonchudas.
Jimin ainda era uma criança, ainda tinha mentalidade de criança mas sabia que não era uma.
Sentamos para conversar sempre que ele volta da terapia, nós entendemos até chegar o maldito mês que Sana morreu.
Como de costume, levei Jimin até a terapia (fiz questão de marcar quando estivesse de folga), eu já não tinha tanto contato com Jimin.
Não conseguia olhar nos olhos dele por pura vergonha, por me sentir nojento gostando de forma romântica daquele menino.
|...|
Chegando no consultório ele foi correndo para os braços de Hoseok, que deixou ele ir para a sala sozinho e veio até mim para conversar.
– Você está bem? Como está se sentindo?
– Nada fora do normal, como ele está se saindo?
– Muito bem eu diria, mas ele ainda insiste em querer te chamar de papai. Poxa deixa ele te chamar assim, qual o problema nisso?
– Você sabe o problema Hoseok, eu gosto dele de uma forma que um pai não gostaria, não posso deixar ele me chamar assim, eu estaria abusando dele.
– Escuta o que você tá falando, gosta dele e ele não te vê como um pai, só quer te chamar assim. Antes podia até ser, mas ele entende que você não é pai dele.
– Tá, depois eu resolvo isso. – Dei um fim naquela conversa esquisita vendo ele ir para a sala em que Jimin fazia terapia.
Enquanto eles conversavam fiquei sentado mexendo no celular, matutando o jeito que eu estava tratando Jimin durante os últimos tempos e resolvi ficar do lado dele dessa vez na terapia.
Me levantei e fui até a sala, mas parei na porta quando eu ouvi sobre o assunto que Hoseok falava. Eu não acreditava que ele tava fazendo aquilo, então abri a porta para encerrar aquele assunto.
– Jimin, vamos embora. – Ele me olhou assustado mas assentiu com a cabeça, dizendo um tchau baixinho para Hoseok e saindo na minha frente.
– Nunca mais fale sobre minha vida com ele sem que eu te de permissão.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
