Duskwood - One New Start

Capitulo 1 - Apenas o começo

      Estou tão revoltada com ela, e escutando sua voz agora só me irrita mais ainda

- Eu fiz o que eu tinha que fazer, aliás aquele tal de Jake é....

      Não me aguentei, logo o som de algo batendo ecoa no ar, eu tinha acabado de dar um tapa na cara da Lilly, que com o impacto virou o rosto

- Sua....

[ . . . ]

Narradora on:

      Parou! Você não deve estar entendendo o que está acontecendo, não é mesmo? Pois bem vou contar como tudo chegou a esse ponto, ou melhor, vou deixar a própria Sn esclarecer toda essa história

Narradora off

Algumas semanas atrás:

Pov S/n:

      Finalmente vou sair dessa cidade agitada e ter um pouco de paz na minha vida, aqui vou eu vida nova nada de...

- S/n! Espera!

- Hum?

      Viro meu rosto para a direção da voz, era minha amiga Luisa, ela corre em minha direção e seus lisos cabelos tingidos de um tom rosados balançam ao vento

- Tem certeza que quer ir?

- Eu quero mesmo sair daqui, você sabe

- Mas Duskwood é tão longe... No Canadá, qual é

- Perfeito, você sabe como são os meus tios

- E daí se eles são um pé no saco?

      Serrei os olhos com um sorriso irônico no rosto

- Ok, ok, eles nunca estão satisfeitos e abusam de sua boa vontade e tal, mas não precisa sair da cidade, miga

- Eu não vou embora por conta deles, também quero respirar um novo ar

- O² é o que não falta - brinca

- Você entendeu

      O ônibus que vai até o aeroporto para a minha frente

- Certo, não posso te inpedir de ir.. ao menos quer ajuda com as malas?

- Seria ótimo, valeu

      Ela pega uma mala e eu arrego a outra, felizmente eu não tenho muita coisa, o motorista espera a Luisa descer pra dar a partida, me sento no lado da janela e a vejo dando tchau com sua mão, aceno em resposta, apesar de eu sentir que essa cidade não é meu lugar vou sentir falta dela...

[ . . . ]

      Após uma fila imensa que parecia não ter fim finalmente entro no avião, deu um pouco de medo quando ele iniciou a decolagem, mas nada que fosse ruim, ponho meus fones de ouvido e escolho uma música calma, enquanto isso encosto a cabeça na janela observando o oceano de nuvens, nem parece que estamos nos mechendo, é encantador e não sei se sou só eu mas dá um pouco de medo também, saber que não está nem perto do chão. Quando dou por mim pego num sono

[ . . . ]

      Certo tempo depois acordo, olho pra minha companheira de acento entrertida em uma revista, eu até tentaria puxar assunto mas não quero interromper sua leitura

«Senhores passageiros, o avião irá pousar, peço que continuem em seus acentos até o avião chegar ao chão»

      A voz de uma mulher é ouvida, ah, estamos quase chegando.
Pós o pouso estou na frente do aeroporto a procura de um táxi que possa me levar, pra minha sorte encontrei um fácil. Acabou que cheguei no final da tarde, o taxista me levou até a cidade e me deixou bem em frente ao hotel que me hospedei, vejo um garotinho brincando com seu caminhão vermelho na calçada... Cadê a mãe dele? O menino olha pra mim assim que nota minha presença, seus olhinhos inspiram curiosidade