Capítulo 27 - Dias chuvosos.

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{Thomas}: Oi Sn.
{S/n}: Nem venha com "oi Sn"
{S/n}: Você deve explicações. Pra mim, pra Jessy.
{S/n}: E principalmente ao Phil.
{S/n}: O que estava fazendo no porão do bar?
{Thomas}: Como você sabe disso?
{S/n}: Isso não importa.
{S/n}: Acho melhor você ter uma boa explicação, e aconcelho que fale com o Phil agora.
{S/n}: Isso é, se não quer que a polícia se envolva.

      Eu sei, estou literalmente dando uma bronca no Thomas mas quem sabe assim ele vai de uma vez resolver o problema que ele mesmo criou junto com a Cleo? Estou realmente sem paciência com esses dois, a Cleo vive invadindo, seja oficina, apartamento e agora o bar, o Thomas não ajuda em quase nada e tem vez que atrapalha.

{Thomas}: Sim, eu entendo.
{Thomas}: Ah, cara.
{Thomas}: Obrigado por avisar.
{S/n}: Eu quero saber o que levou vocês a toda essa palhaçada depois
{Thomas}: Você vai entender, não se preocupe.

      O tempo passava tão devagar, e a medida que ia passando eu me sentia mais preocupada, a Jessy não me atende, não retorna. Me sinto agitada, prestes a fazer um buraco no chão noto que lá fora o sol começava a raiar....

– Droga.

      Mais uma noite sem dormir e mais uma vez por culpa daquele...

Pov ?-?-?:

      Eu nunca quis machucar a Jessy, não sou um psicopata, mas que estava nos planos.. é incrível o quanto estou a dez passos a frente deles, sabia que se tentasse invadir o bar o Phil reclamaria com sua irmã e tudo viraria um telefone sem fio, praticamente, os fatos estavam ao meu favor. Se a senhorita detetive é tão teimosa até pra morrer por que não tentar outra abordagem.
      Honestamente, maldito Phil que apareceu na hora errada no momento errado. Se não metesse o dedo onde não devia a Sn teria saído do meu caminho há muito tempo. Não fui pra casa, tive que ir na floresta, sorte minha que conheço esse mato todo ou me perderia, além de tudo está de noite e é uma "longa" viagem. Já estava com minha máscara, tenho que entrar de cabeça no personagem.

[ . . . ]

      Logo cheguei no esconderijo/cativeiro que não está tão escondido quanto se imagina, o piso ainda estava molhado pela chuva de mais cedo, pela aparência do céu agora ainda vai chover bastante, isso sempre acontece no outono, chove demais, entrei com um saco com comida, se é que posso chamar assim, abri a porta de um dos cômodos e lá estava ela do mesmo jeito que deixei, amordaçada e amarrada.

– Hora da janta Hannah.

      Falei tombando a cabeça, a minha voz saiu abafada por conta da máscara, por mais que ela suspeite quem sou, é bom deixar na dúvida.

– Nem tente gritar, sabe que ninguém vai te ouvir.

      Aviso antes mesmo de tirar a amordaça de sua boca, porém a Hannah tentou me morder. Infelizmente pra ela foi uma tentativa mais que falha.

– Seu.. eles.. eles ainda vão te pegar.

      Quase sinto pena, quase, não quer dizer que sinto, apenas ignorei totalmente o que ela disse, não acho que vão encontrá-la tão cedo, a polícia é fresca demais pra fazerem buscas sérias, cuidei de amarrar suas pernas, depois da Hannah ter me tapiado pra mandar aquela mensagem miserável que me pôs nessa situação toda nunca mais dei liberdade a ela. Mas novamente a voz já falhada dela por conta dela se fez presente e chegou aos meus ouvidos.

– Vão me tirar daqui ..

– Não gaste seu tempo tendo falsas esperanças, princesinha.

      Respondi ironicamente e coloquei a "gororoba" em frente dela e soltei suas mãos, até porque não sou empregado de ninguém pra dar na boquinha.

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