|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
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Saí do carro batendo a porta, caminhando impacientemente até a entrada da casa de Hazel Allen; o que era um erro.
Não fui criado para controlar a minha sede por sangue, mas ainda assim, nada me impediu de cometer a tamanha burrice de aceitar esta merda e vir até aqui.
Dane-se!
Eu não queria me controlar, de qualquer maneira. Se eu a queria, eu teria que agir em algum momento, e sendo cedo ou não, não me importava.
Bati na porta, semicerrando os olhos ao ouvir seus passos descendo a escada. Segundos depois a porta foi aberta, revelando uma Hazel de expressão séria, e um olhar cauteloso.
— Você é bem pontual — Comentou, me dando passagem para entrar.
— Só quero me livrar logo de você.
Murmurei, sarcástico, olhando-a por cima do ombro a tempo de vê-la me lançar um olhar mortífero.
— O sentimento é mútuo.
Ri com escárnio, me virando ao mesmo tempo em que uma mulher sai da cozinha.
Era jovem, pele bronzeada e cabelos escuros, contrastando com os olhos cor de pedras preciosas. Não era nada parecida com a Hazel, exceto pelo olhar cauteloso idêntico ao dela. Sua mãe, imagino.
— Você deve ser Asen — Sorriu, simpática, estendendo a mão em minha direção — Sou Hellen, mãe da Hazel.
— É um prazer — Eu disse, devolvendo o sorriso.
— Bom — Hazel pigarrou, recebendo nossa atenção — Vamos? — Me olhou, acenando para as escadas.
Assenti, lançando outro sorriso para Hellen antes de passar pela Hazel e subir as escadas. Estava quase no topo quando ouvi os sussurros das mulheres lá embaixo.
— Ele é muito bonito — Era a voz de Hellen — E parece legal.
— Só parece — Hazel proferiu, antes de eu ouvir seus passos se aproximando.
Sorri comigo mesmo, parando em frente a porta que eu sabia que era a do seu quarto, enquanto a assistia subir os degraus. Ela me olhou, arqueando uma sobrancelha, antes de passar e entrar no quarto.
— Parece que sua mãe gostou de mim — Provoquei, adentrando o cômodo segundos depois.
Fechei a porta atrás de mim, observando o ambiente com mais precisão agora — a vista lá de fora era completamente diferente. Caminhei pelo quarto, sentindo o cheiro delicioso impregnado em cada canto do lugar, me embriagando de imediato — o cheiro dela.
