|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Cale a boca, querido, fique e se entregue Mãos santas, elas me tornarão uma pecadora? Como um rio, como um rio Cale a boca e me percorra como um rio Sufoque esse amor até as veias começarem a estremecer
RIVER;Bishop Briggs • HAZEL ALLEN
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Meu cérebro só conhecia uma palavra naquele momento, e ele a ecoava repetidas vezes em minha mente como um looping irritante que ameaçava me enlouquecer: Asen Asen Asen Asen.
Não conseguia evitar a sensação de culpa pela noite anterior; onde mais uma vez, acabei ferindo os seus sentimentos. O que é estranho quando há algum tempo eu duvidei se ele possuía algum. Todavia, minha incapacidade de conseguir me expressar acabou resultando em mais uma briga idiota onde eu sempre acabo ferrando com tudo.
Não estou familiarizada com isso de relacionamentos.
Não lembro se alguma vez me apaixonei, se sequer sei o que é se apaixonar; e claramente não sei expressar o que sinto, não sei explicar o que penso. E ontem isso ficou evidente quando Asen saiu da minha casa com um coração — morto — partido.
Era estranho pensar que as coisas poderiam mudar tão rapidamente. Eu sabia no que estava me metendo quando aceitei esse lance casual com Asen, e até então eu o odiava, e tento me convencer de que isso fato ainda é real, mas ao que parece, não é.
Estamos mais envolvidos do que deveríamos, as coisas estão fugindo do controle e preciso tomar cuidado ou algum de nós acabará se machucando. Eu não quero me machucar.
Mas machucar Asen me afeta ainda mais.
Não sei porque pedi para pensar em sua proposta, mas fiquei com medo. Apavorada. Meu histórico com garotos não são os melhores e nunca havia entrado em um relacionamento de verdade, o que eu deveria fazer? Estou transando com o vampiro que tentou me matar, que eu quase matei, e agora ele me pede em namoro?
Quando minha vida se tornou tão turbulenta?
— Espera, vocês brigaram? — Lana inquiriu, surpresa, me tirando do transe.
Suspirei, me sentando em uma das cadeiras livres na aula de literatura.
— Não foi bem uma briga, mais para uma discussão — Esclareci, brincando com a caneta sobre a mesa.
— Caramba, as coisas estão sérias mesmo! — Ela riu, animadinha.
— Não estão — Corrigi — Eu disse que ia pensar, lembra?
