|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Há apenas alguns centímetros entre nós Eu quero que você ceda Eu quero que você ceda Há uma tensão entre nós Eu apenas quero ceder
SHAMELESS;Camila Cabello • HAZEL ALLEN
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Apesar da briga intensa que tivemos na noite anterior, Asen e eu dormimos na mesma cama.
Brigados, é claro; sem nos falarmos, e de costas um para o outro. Ele não me dirigiu à palavra em momento algum quando se deitou ao meu lado horas mais tarde, embora eu também não tenha o feito, mesmo sabendo que ele não estava dormindo como queria me fazer acreditar.
Não me surpreendi quando acordei sozinha na cama na manhã seguinte, mesmo que meus nervos estivessem à flor da pele com toda aquela situação estressante. Asen, para minha descrença, decidiu ir à escola como se nada tivesse acontecido, e mesmo que eu tenha plena ciência de que tudo isso se trata unicamente da sua vontade de me evitar, ainda não podia acreditar que ele, depois de tudo que passou, saiu para bancar o turista em plena luz do dia.
Mal falei com Nikolai e Richard na mesa do café quando saí às pressas para a escola; também não queria descontar meu mau humor em quem não tem culpa de nada, talvez por isso andava evitando todos à minha volta. Lana percebeu meu estado imediatamente, é claro, e me obriguei a lhe dar uma explicação sobre a minha atual situação com o Asen — que apesar de eu entender seus motivos, estava tirando minha paciência.
O vi poucas vezes na escola, fugindo de mim como o diabo foge da cruz. Não entendia exatamente o que estava havendo entre nós; se havíamos terminado de vez ou se ele apenas estava com a cabeça quente demais para lidar comigo. De todo modo, não fiquei em seu pé tentando conversar sobre algo que claramente ele não abriria espaço para mais discussões, apenas segui com o dia como se não estivesse prestes a surtar e mandá-lo para o inferno.
Com todo respeito, obviamente.
Apesar de tudo isso, o dia estava assustadoramente tranquilo.
Ou era o que eu achava antes do treino das cheerleaders, onde tive que aturar uma Amber de cara amarrada que não cansava de me fuzilar em uma falsa tentativa de me intimidar. Irônico, considerando que era ela quem estava com um curativo no nariz, e só uma de nós foi a responsável por isso.
— Algum problema, Amber? — Questiono, depois de toda minha paciência sucumbir.
Ela para o que está fazendo, ainda lançando olhares fulminantes na minha direção, como se isso causasse alguma coisa em mim além de um desprezo colossal e uma vontade avassaladora quebrar o resto de seu nariz.
— Você sequer deveria estar aqui, ainda não acredito que o diretor não te expulsou, no mínimo, do time das cheerleaders. — Cospe, indignada, cruzando os braços como a criança mimada que ela é.
