|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
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As coisas haviam fugido completamente do controle, aparentemente.
Em menos de 48 horas, eu tentei matar Hazel — e fracassei —, fui ferido pela mesma, e, fui praticamente obrigado a resgatá-la de outra tentativa de assassinato, cujo a mesma se livrou — sozinha — matando o sujeito.
Por que a ajudei? Não faço a mínima ideia, e sendo sincero, não sei se quero quebrar a cabeça tentando descobrir.
A única coisa que sei, é que, no momento, não posso matá-la. Como meu contato havia dito mais cedo, as bruxas me encontrariam em tempo recorde se eu violasse mais uma regra matando um dos seus. Mesmo que o desejo de acabar com a Hazel seja fodidamente avassalador.
Quase perdi o controle hoje, quando a resgatei, seu sangue foi como um gatilho para acionar a arma letal que havia dentro de mim. Eu estava pronto para terminar o serviço daquele vampiro quando a mesma apagou, e não sei de onde tirei forças para não fazê-lo, mas consegui me conter.
De todo modo, Hazel ainda estava em perigo, uma vez que os vampiros usarão como um meio de me afetar — mesmo que eu não dê a mínima para ela, coisa que eles não sabem —, o que significa que ela não está segura longe de mim.
Será um desafio e tanto mantê-la por perto sem me lançar sobre sua jugular, mas farei um esforço. Além do mais, não será tão difícil se ela continuar sendo irritante o suficiente para eu não suportar sequer estar no mesmo cômodo que ela.
Desci as escadas depois de deixá-la sozinha para tomar um banho e lavar aquelas feridas, e encontrei Amélia saindo da cozinha assim que coloquei os pés na sala.
— Boa noite, rapaz — Cumprimentou, sorridente.
— Boa noite — Assenti, passando as mãos no cabelo.
— Como está a garota? O acidente foi feio... — Concordei com a cabeça, agradecido por conseguir hipnotizá-la para acreditar em qualquer coisa — Ela é uma graça. É sua amiga?
Dei um pigarro, negando com a cabeça.
— Ela é minha... Ela não é... — Balancei a cabeça, me perdendo nas palavras — Ela estuda comigo. — Escolhi dizer.
— Gostei dela.
— Ótimo — Emiti, irônico — Onde está o Sr. Wilson?
— Viajou com o irmão, volta na segunda. — Deu de ombros — Está com fome? Eu fiz o jantar. Pode levar para a sua amiga também.
