|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Vamos, querida, não me machuque mais Eu não sou o mesmo que eu era antes Meu corpo todo se arrepia Quando você está por perto, sinto que é difícil respirar
NERVOUS;The Neighbourhood • ASEN KONAN
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Os dias transcorreram de maneira surpreendentemente tranquila. Não detectamos sinais de Dominic, Alexsander ou qualquer membro do clã Sparks, intensificando nossa suspeita de que possam estar tramando algo maior.
No entanto, optei por não desperdiçar tempo pensando nas artimanhas de Dominic, quando havia assuntos mais prementes que demandavam minha atenção no momento.
Como minha namorada, por exemplo.
Agora, me encontro deitado em sua cama, envolvido com seu corpo que me abraça possessivamente com os braços e pernas, sua cabeça descansando em meu peito. A observo, hipnotizado pela sua feição angelical enquanto dorme, tão diferente da garota rebelde que briga e xinga quando está acordada.
Afasto alguns fios de cabelo que caem em seu rosto e a ouço resmungar alguma coisa ininteligível enquanto se remexe, se aconchegando. Não é de seu feitio buscar contato físico com frequência, mas entendi que suas emoções estavam confusas devido ao que chamam de TPM.
Há quatro dias Hazel entrou em seu ciclo, e precisei fritar meu cérebro para entender a razão pela qual ela estava tão agressiva e irritada comigo — além do normal, é claro. Por um segundo achei que estava arrependida por ter aceitado o meu pedido nada sutil de namoro, mas logo Lana me iluminou com algumas informações cruciais que eu preciso saber sobre minha namorada.
Uma delas é a TPM e seu ciclo.
Primeiro, Hazel sente dor durante esses dias, o que a deixa sensível; descobri isso quando minha namorada desatou a chorar ao ouvir a simples palavra não.
Não lembro bem o que ela me pediu, e nem porquê eu neguei, mas lembro das suas lágrimas, que, venhamos e convenhamos, não foram poucas.
Segundo, qualquer coisa a afeta, portanto, tento fazer o máximo para agradá-la na tentativa de não magoá-la ou de não perder minha cabeça, já que perdi as contas de quantas vezes fui ameaçado durante esse período.
Sendo assim, estaria mentindo se dissesse que não estou aliviado por saber que logo mais seu ciclo se encerra. Não que eu não goste de cuidar dela, mas preciso da minha cabeça intacta, de preferência.
— Por que você acorda tão cedo? — Sua voz me arranca dos meus pensamentos, e só então percebo que está olhando para mim.
— Meu cérebro não me deixa dormir por muito tempo — Confessei — É como se estivesse sempre…
