|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Hazel estava desaparecida.
Não literalmente — eu espero — mas, não tinha notícias dela há algum tempo, como se a mesma tivesse sumido do mapa. Ela não estava em casa quando fui procurá-la mais cedo, ou em nenhum dos lugares que ela costuma ir.
Claro, não iria desistir de procurar, até porque minha mente ansiosa não consegue evitar pensar o pior, mas, já estava perdendo a paciência.
Irei matá-la assim que a encontrar.
Parei, pela segunda vez, em frente à casa de Hazel, notando o carro de seu pai estacionado no meio fio e suspirei, me aproximando da porta de entrada quando a mesma se abriu, revelando um senhor Allen de expressão tranquila.
Sorri para ele quando sua atenção caiu sobre mim, observando os últimos raios de sol contrastando com seus fios castanhos ao refletirem nos mesmos. Ele me devolveu o sorriso, nenhum pouco surpreso ao me ver ali, já que me via desde sempre.
— Lana — cumprimentou — A Hazel está lá em cima — Disse, já sabendo que eu não viria por outro motivo.
— Então ela está em casa? — Suspendi as sobrancelhas.
Ele franziu o cenho, rindo.
— Da última vez que chequei ela estava — Respondeu, cauteloso.
— Bom — Suspirei, aliviada — Tchau, tio!
Acenei, passando por ele às pressas para entrar na casa, encontrando com a mãe da Hazel na sala de estar. Ela me olhou assustada, sorrindo ao ver que era eu.
— Que pressa é essa? — Uniu as sobrancelhas, enquanto caminhava até o sofá com uma caneca nas mãos.
— Preciso ver a Hazel, posso?
— Por favor, você já é de casa! — Revirou os olhos, se aconchegando entre as almofadas — À vontade.
Assenti, dando de ombros, e subi as escadas correndo, encontrando a porta do quarto de Hazel entreaberta, e um silêncio fúnebre atrás dela. Abri a porta por completando, invadindo o cômodo e...
Nenhum sinal dela.
— Mas que...
Bufei, irritada, e desci as escadas impaciente, recebendo um olhar curioso de Hellen, ainda no sofá.
— Encontrou ela? — Indagou.
— Ela não está lá, talvez tenha saído. — Comentei, fingindo calma.
— Sem avisar? Que estranho…
— Sabe onde ela poderia ter ido? — Questionei como quem não quer nada.
— Gostaria de saber.
— Tudo bem, obrigada.
Saí dali a passos largos, sentindo o resto da minha paciência se esvair, e comecei a amaldiçoar mentalmente a minha melhor amiga.
