|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Este amor é amor de verdade? Eu juro que eu estava dirigindo por uma estrada escura Você passou pela minha guarda quando eu estava no modo de segurança Querida, você é uma bela paisagem
IS THIS LOVE?; James Arthur • RICHARD ALLEN
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Tento me manter quieto no sofá onde estou enquanto ouço Hazel me explicar tudo que está acontecendo, mas sinto minha cabeça latejar diante de tanta informação e tanto problema. Ao que parece, fomos feitos de idiotas mais uma vez pelo desgraçado-barra-Dominic que à esta altura não deveria nos surpreender tanto considerando que é o responsável por todo problema que aparece, sempre.
Se entendi direito, Asen não mentiu para nós; não da forma que pensávamos, pelo menos. O que faz eu me sentir um tanto culpado por ter jurado matá-lo se o visse na minha frente outra vez depois de tudo que aconteceu com Hazel. Se minha irmã o perdoou por tudo, não tenho como saber, mas sei que as motivações de Asen têm sido as mais altruístas possíveis — do jeito dele, é claro.
— Então, Asen não é nosso inimigo… — Confirmo, arqueando uma sobrancelha.
— Não — Diz, suspirando.
— Como sempre o Dominic Fodido Sparks jogando sujo para com Asen e com todos nós. — Rio sem humor, um tanto enojado.
— Ele nunca vai nos deixar em paz — Hazel diz, exausta.
E não é para menos, uma vez que a própria tem sido um dos principais alvos das artimanhas do Dominic e seu clã nojento. É óbvio que essa obsessão em acabar com a vida de Hazel e Asen não se dá apenas ao fato da tentativa de vingança do Konan, eu apenas ainda não fazia ideia das reais motivações daquele homem para se empenhar tanto em destruir os dois, e a todos nós no processo.
Mas estava crente de que iria descobrir em breve.
— Ele vai ter o que merece — Asseguro, tentando tranquilizá-la — Antes tarde do que nunca.
— Sinceramente, eu não vejo a hora. — Bufa.
— Como anda seus poderes? — Mudo de assunto, embora este seja tão importante quanto.
— Nenhuma outra manifestação, e você? — Arqueia uma sobrancelha.
— Não desde a última vez…
Ainda não havia conseguido qualquer informação que explicasse o pequeno surto de poder naquela noite na boate, ou algo que explicasse as chamas azuis em minhas mãos ou o fato de eu ter queimado a garota por quem estou levemente obcecado. De toda forma, Maria Mantovani alegou que nos daria uma resposta em breve — ou deveria ter sido em breve, há alguns dias atrás.
— Como a Luna está? Quero dizer… ela não descobriu nas melhores circunstâncias. — Minha irmã comenta, preocupada.
Me apoio no encosto da poltrona em seu quarto, tombando a cabeça para trás enquanto encaro o teto e me rendo aos pensamentos que me levam à garota de cabelos negros e olhos cor de ônix. Havíamos trocado mensagens nos últimos dias, mas nada que indicasse que seus planos comigo eram os mesmos que os meus com ela.
