|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Eu te puxo para sentir seus batimentos Você pode me ouvir gritando: “Por favor, não me deixe”? Segure firme, eu ainda quero você Volte, eu ainda preciso de você Me deixe segurar sua mão, eu farei isso certo Eu juro te amar por toda minha vida
HOLD ON; Chord Overstreet • ASEN KONAN
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Joguei a cabeça para trás, e um rugido escapou de meus pulmões, tão profundo e brutal que pareceu abalar o mundo inteiro. Eu gritei com força o suficiente para meu corpo estremecer, para sentir meu coração vibrar dentro do peito, conforme minha mente se partia e a realidade parecia me dar um soco no cara.
Euperdi. Eu perdi tudo.
Lutamos tanto e não foi o suficiente, de nada adiantou, porque Dominic havia vencido.
Ele prometeu me fazer sofrer, e ele cumpriu.
Jurou que tomaria tudo que eu tinha, e tomou.
Hazel está morta — ele conseguiu.
Depois de tudo… não foi o bastante, não para ele.
Eu continuo gritando, incapaz de parar, porque o mundo continuava se partindo dentro de mim, eu continuava queimando no que parecia o fogo do próprio inferno, porque a dor era tão colossal que se assemelhava à morte. Eu, que conheci a dor de perto, tantos tipos dela, jamais havia imaginado algo assim.
Viver sem Hazel…
O pensamento era insuportável, como se eu estivesse naquele calabouço outra vez, sendo fatiado impiedosamente; dessa vez, a sensação se sustentava, se enraizava dentro de mim e continuava se prolongando, e ainda assim, nada se comparava ao que eu sentia agora.
Eu perdi.
Meus olhos pousam sobre o corpo inerte de Hazel, e tudo em mim morre lentamente, se desfaz e vira pó, e a dor continua me devorando de dentro para fora. A imagem dela sem vida, imóvel, em silêncio; não há aquele olhar, não há aquele sorriso, não há o som de sua voz.
E embora eu continue implorando para acordar daquele maldito pesadelo, ainda estou ali, ainda estou diante do corpo sem vida da garota que eu amo.
Os soluços escapam de mim sem pausa, e as lágrimas escorrem por meu rosto até caírem sobre o dela, deslizando sobre a pele coberta de sangue.
Ela se foi, ela se foi, ela se foi.
Como pude encontrar o amor tão tarde para perdê-lo tão cedo?
Como pude perdê-la depois de tudo que já haviam tirado de mim?
