|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Isso se tornou algo muito maior Em algum lugar em meio à névoa, eu senti que havia sido traída Seu dedo no meu grampo de cabelo me engatilha Soldado caído naquele chão gelado Olhou para mim com honra e verdade Quebrado e triste, então eu mandei as tropas recuarem Aquela foi a noite em que quase te perdi Eu realmente pensei que havia te perdido
THE GREAT WAR; Taylor Swift • HAZEL ALLEN
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Acordei na manhã seguinte como se meu corpo tivesse sido atropelado por um caminhão. O que era assustador, considerando que eu não havia sido atropelada por um caminhão. O que só reforça o fato de eu ser uma vadia nata por deixar que Asen fizesse tudo aquilo comigo, e claro, ter gostado por ele ter feito.
Precisei de alguns bons minutos para assimilar a imagem do meu reflexo no banheiro quando me levantei mais cedo, e por um momento me pergunto se a noite passada não foi apenas um delírio e que, na verdade, eu estive lutando boxe ao invés disso.
Meu corpo inteiro estava marcado, sem exceção. Chupões e mordidas se espalhavam pela minha pele, fazendo uma trilha desordenada do meu pescoço à minha barriga. Em minha bunda e coxas havia hematomas que dificilmente alguém acreditaria que foi algo consensual, e que, se eu não tivesse certeza do que aconteceu ontem à noite, eu teria chamado a polícia.
De todo modo, não pude evitar o sorriso malicioso que escapou dos meus lábios assim que me enxerguei no espelho, nem muito menos evitar o frio na barriga que surgiu assim que as lembranças da noite passada vieram à minha mente.
Estaria mentindo se dissesse que aquele não foi o melhor sexo da minha vida.
E que Asen nunca me ouça dizer isso.
Então, sim, eu era uma vadia.
E que Deus me perdoe, mas, eu gostava de ser uma.
Agora, estava travando uma luta entre os degraus da varanda e minhas pernas que latejava a cada passo que eu dava. Precisava fingir naturalidade enquanto Richard caminhava despreocupadamente na minha frente, este já alcançando a calçada a alguns metros de distância.
Tentei não emitir nenhum som quando meus pés desceram o último degrau, mas foi em vão quando a dor entre minhas pernas me atingiu em cheio, fazendo com que um gemido involuntário escapasse de mim.
Aquilo pareceu chamar a atenção de Ric.
Ele me olhou, parando no meio da calçada ao perceber que eu ainda nem havia ultrapassado o jardim.
— O que está fazendo? — Meneou a cabeça, arqueando uma sobrancelha.
Eu pigarreei, ficando ereta ao tentar manter a compostura e finalmente começar a ir até ele.
— Nada — Dei de ombros.
Ric semicerrou os olhos, me observando atentamente conforme eu me aproximava dele. Devagar. E mancando.
