|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Ela faz de tudo para me seduzir E eu vou, vou, vou Fazendo o que ela me pede E eu vou, vou, vou Porque era a que eu sempre quis E eu vou, vou, vou Se estou com ela, não é um crime
YO VOY;Daddy Yankee e Zion & Lennox • NIKOLAI FOSTER
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— Você tem certeza que essa praia está vazia?
Lana chama minha atenção quando termino de amarrar a corda da lancha no tronco enterrado na areia, pouco depois do meio-dia do sábado seguinte à festa dos gêmeos. Asen e eu havíamos entrado em um acordo quando alugamos o barco há alguns dias, e o próprio me entregou assim que chegou essa manhã, voltando da ilha que havia comprado para Hazel.
Sim, uma ilha.
Que ele comprou.
Não dá pra competir com a insanidade desse cara.
Quando sinto a movimentação às minhas costas, olho para trás e vejo Lana caminhando na beira da praia, os pés chutando a água que os envolvem, e por um momento apenas fico ali, observando-a, completamente hipnotizado. Os cabelos dourados absorvem a luz do sol e queimam sua pele, mas Lana apenas inclina a cabeça para trás e recebe o calor, as maçãs do rosto coradas quando ela sorri de olhos fechados, a postura relaxada.
Jesus Cristo, ela é tão linda!
Estávamos em uma das praias de Nova York, onde a movimentação era quase nula naquela área, provavelmente pela maré ser alta o bastante para causar estragos em quem resolvesse nadar por ali. No entanto, tive o cuidado de verificar o clima e a altitude das ondas esta manhã, sabendo bem que, mesmo que não fosse exatamente o meu plano ao trazer Lana aqui, ela provavelmente iria gostar de mergulhar em algum momento.
— A praia está vazia, não se preocupe — Digo, subindo na lancha apenas para recolher tudo que eu trouxe.
Lana vem até mim, e estende a mão quando me vê segurando uma cesta de piquenique, a qual eu a entrego logo em seguida. Desço do barco com alguns lençóis e toalhas limpas, e sigo Lana até a areia, longe o bastante do limite onde as ondas alcançam.
— O que está aprontando? — Ela semicerra os olhos, e arqueio uma sobrancelha antes de estender o lençol no chão.
— Por que acha que eu estou aprontando alguma coisa? — Quis saber, deixando algumas pedras nas pontas do lençol a fim de evitar que saia voando ou algo do tipo.
— Instinto, acho — Dá de ombros, pousando a cesta sobre o lençol — Nunca sei o que esperar de você.
— Sabe, digo o mesmo sobre você, já que ouvi dizer que você é bem levadinha — Retruco, deixando um sorriso ladino escapar.
Lana estreita os olhos, e encolho os ombros casualmente, fingindo inocência.
— O que quer dizer com isso? — Ela cruza os braços, e observo o decote de sua regata evidenciando ainda mais os seios redondos.
