|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
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Asen queria me matar.
Por um segundo achei que não tinha ouvido direito, mas, era exatamente isso; suas ameaças nunca foram apenas ameaças.
Pisquei, em choque, meu corpo congelando no lugar enquanto eu absorvia as palavras frias do vampiro — informação nova que havia adquirido também naquele momento — e pensava em como deveria reagir.
Ele realmente queria me matar.
Eu não devia estar surpresa, ele me odiava. Isso foi deixado em evidência mais de uma vez, era justo, já que eu também o odiava. Mas agora...
Agora eu não sabia o que fazer porque estava processando a informação de que Asen era um vampiro de verdade, e não só isso, que ele queria mesmo me matar. Ele quer me matar.
O que eu deveria fazer? Eu deveria me sentir ofendida?
Talvez eu esteja em estado de choque, talvez meu cérebro ainda não tenha assimilado completamente aquela novidade, talvez por isso eu ainda não tenha entrado em pânico, pra começar. Eu deveria estar gritando, ou correndo, ou talvez tentando fugir.
Mas, não, eu estava encarando seu rosto frio e inexpressivo enquanto tentava formular palavras coerentes em minha mente para respondê-lo.
— Você querme matar? — A pergunta óbvia foi a única coisa que consegui pronunciar.
— Sim.
Ele respondeu, sem nem piscar.
Não deixei que aquilo me afetasse, no entanto — não completamente. Engoli em seco, piscando repetidas vezes.
— Você atacou aquele garoto na escola... — Sussurrei quando a possibilidade surgiu em minha mente.
— Sim — Confirmou, imperturbável.
Ergui os olhos para ele novamente, em choque.
— E aqueles corpos na floresta... você estava lá... — Ele franziu o cenho, como se não entendesse, e então negou com a cabeça.
— Desculpe desapontá-la, mas aqueles corpos... — Sua expressão é de puro desinteresse — Não fui eu.
Expirei pelo nariz, correndo a mão pelos fios castanhos do meu cabelo, assanhando-os como se isso fosse me ajudar em alguma coisa. O que eu particularmente achava difícil.
