|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
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Eu bem que gostaria de dizer que Asen estava imensamente errado ao meu respeito, mas… que se foda. Eu era um maldito stalker. E mesmo que eu soubesse o quão não saudável isso era, eu estava literalmente morto, então o que pode ser pior do que isso?
No entanto, não era com o meu caráter que eu estava preocupado, mas com o que aquela loirinha iria pensar assim que me visse em sua porta, quando em nenhum momento ela mencionou onde morava. Então, para o meu azar, Asen estava imensamente certo sobre mim.
E se ele, com toda sua personalidade de psicopata me acha um stalker, suponho que Lana muito provavelmente chamará a polícia assim que se sentir minimamente insegura em relação a mim.
E mesmo assim, meu cérebro morto e completamente estúpido estava mais do que disposto a arriscar e seguir em frente com essa ideia idiota de ir até a casa dela. Sabia que ela não estaria na Hellraiser com as cheerleaders pois ouvi quando esta disse que preferia ir para casa esta noite — o que, claro, foi bem conveniente para mim.
Porém, mesmo que eu seja um vampiro com duzentos anos de experiência e quase invencível, me sinto ridiculamente nervoso ao parar diante da porta da frente de Lana Hart.
Sim, eu poderia entrar pela janela e quase matá-la do coração como o Asen aparentemente costuma fazer com a Hazel, mas, depois de descobrir todas as informações pessoais da vida de Lana, encher meu cartão de memória com fotos suas e frequentar propositalmente as mesmas aulas que ela, eu gostaria de fazer as coisas do jeito certo e tocar a campainha.
Pra variar.
Alguns minutos se passaram antes que eu tomasse coragem para tocar a campainha, no entanto, não tive a chance de fazê-lo quando, para a minha surpresa, a porta foi aberta, revelando um homem distraído prestes a sair se não fosse pela minha presença interditando a passagem.
O humano notou minha presença no segundo seguinte, os olhos, quase da mesma cor que os de Lana, se semicerraram em uma expressão desconfiada, as sobrancelhas louras se franziram de imediato e ele parou, me encarando dos pés à cabeça. Os ombros não eram largos, seu corpo era alto, os cabelos de um tom mais escuro que o de sua filha, e sua feição possuía uma aparência cansada, o deixando mais velho do que ele era.
Jordan Hart criou Lana completamente sozinho depois da morte da esposa quando a pequena ainda não passava de um bebê, e posso compreender o porquê de seu cansaço quando este fez seu trabalho perfeitamente bem por dezessete anos.
— Posso ajudar? — Perguntou, me arrancando de meus pensamentos.
Dei um pigarro, voltando à realidade, e sorri gentilmente, recuperando a postura.
— A Lana está? — Perguntei sem mais rodeios, tentando decifrar seus pensamentos através da sua expressão.
