|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Você pode ajudar os sem esperança? Bem, eu estou implorando de joelhos (...) Você pode ouvir o silêncio? Você pode ver a escuridão? Você pode consertar o que quebrou? Você pode sentir meu coração?
CAN YOU FEEL MY HEART;Bring Me The Horizon • ASEN KONAN
Um mês depois
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Um mês, caralho! — Grito, assistindo quando meus pés surram a cadeira de madeira até que ela atravesse o quarto, se estilhaçando — Um mês sem uma porra de notícia dela!
Nikolai se encolhe de onde está, a expressão penosa no rosto embora se mantivesse impassível, tentando manter a calma quando eu não mantinha. E como poderia, porra? Minha namorada estava desaparecida há trinta malditos dias e eu sequer sabia do seu paradeiro. Não sabia o inferno que estava passando, e tudo que eu podia fazer era pensar o pior.
— Sei que está sofrendo, mas não podemos perder a linha — Meu amigo tenta colocar um pouco de sanidade em minha mente — Você sabe o que as bruxas disseram, Dominic sumiu do mapa e está envolvido com magia negra. Isso é infinitamente mais difícil de rastrear, nem mesmo elas conseguem driblar um feitiço desse nível.
— Hazel foi sequestrada — Eu o lembro — Você tem noção disso? — Aponto para a minha cabeça em um gesto de enfiar isso na sua — Ela está nas mãos do cara que me abusou por sete séculos. O que acha que eles estão fazendo com ela agora? Eu não posso pensar na “dificuldade das bruxas” em rastrear um feitiço que é uma obrigação delas saber!
— Eu entendo, está bem?! — ele brada, dando um passo na minha direção — E estamos fazendo de tudo. Mas diante da resistência de Alexsander em não abrir a porra da boca e essa merda de magia negra no nosso caminho, as coisas estão fodidas.
Levo as mãos à cabeça, andando em círculos tão furiosamente que por um momento penso se meus pés podem causar rachaduras no chão. Eu penteio os cabelos para trás sem um pingo de delicadeza, e um ruído gutural deixa minha garganta quando sinto minha paciência se esvaindo cada vez mais.
— Eu preciso encontrá-la, Nikolai — Cuspo, roendo minhas unhas que já se encontram em carne viva — Eu tenho que tirá-la daquele buraco, seja lá onde for!
— E nós vamos! — Ele garante, pousando as mãos firmemente em meus ombros — Nós vamos achá-la, Asen! Eu te prometo isso.
Bufo, me afastando dele, e caminho a passos pesados até a cômoda, capturando a carteira de cigarros, um vício que adquiri nos últimos trinta dias quando nada conseguia me acalmar. E nem mesmo essa porra me acalma, apenas silencia temporariamente o barulho incessante em minha mente.
