|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Sim, ainda não entendo Como o seu amor consegue fazer o que ninguém mais consegue Você está me deixando louca Seu amor está me deixando louca agora Está me deixando louca agora Seu toque está me deixando louca agora (...) Loucamente apaixonada Você me deixou, me deixou loucamente apaixonada
CRAZY IN LOVE;Beyoncé • HAZEL ALLEN
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A semana se passou em um piscar de olhos, correndo tão rápido que não tive a chance de assimilar muita coisa. A parte boa — eu acho — é que não tivemos mais ataques do clã ou qualquer outro vampiro. Mesmo que isso apenas despertasse a minha ansiedade e desconfiança, o que me deixava em alerta apenas esperando o momento em que seríamos pegos de surpresa.
Naquela manhã, quando acordei, eu soube que dia era antes mesmo de abrir os olhos. Mesmo que a data não fosse o suficiente para me entusiasmar, eu gostava de pensar que era o meu dia. Que nada poderia me abalar.
Contudo, nos anos passados eu não estava envolvida no mundo sobrenatural, não tinha um namorado vampiro, e nem um clã de vampiros lutando para destruir minha vida. Eu seria tola se esperasse que nada acontecesse naquele dia, porque eu sabia que em minha vida não havia sorte o suficiente para passar aquela data invicta.
Resumindo, era meu aniversário.
O detalhe importante que agora existia? Também era aniversário do meu irmão gêmeo.
Aquele sobre o qual eu não sabia da existência no último aniversário, ou até mesmo alguns meses atrás. Estaria mentindo, no entanto, se dissesse que não me satisfazia a ideia de compartilhar o dia do meu nascimento com outra pessoa.
Principalmente aquela que nasceu comigo.
A luz do sol foi a primeira coisa que senti quando abri os olhos, tentando não fechá-los no segundo seguinte quando os raios solares ofuscaram minha visão. Eu suspirei, me virando na direção oposta, e encarei a porta do quarto, esperando pelo momento em que meus pais passariam por ela cantando a canção de aniversário como todos os anos.
Com exceção de que teriam que fazer o mesmo com o Richard também.
— Então você acordou — a voz de Asen foi o suficiente para fazer meu corpo sobressaltar no colchão, e precisei engolir o grito alojado em minha garganta antes de me virar para olhá-lo.
Asen estava sentado próximo a cômoda alguns metros de distância, paralela a minha cama, a postura relaxada, as pernas cruzadas e os braços descansando no apoio da poltrona. Ao lado dele, sobre a cômoda que alcançava seu ombro, havia um grande cupcake coberto de chantilly vermelho — vermelho vivo — onde uma vela acesa estava presente no centro.
Meus olhos brilharam, e não tive tempo de abrir a boca para expressar minha reação quando Asen se moveu às pressas, e em um segundo estava ao lado da minha cama, de joelhos, estendendo o cupcake na minha direção enquanto esbanjava um sorriso torto.
