|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Escolha suas últimas palavras, essa é a última vez Porque você e eu, nascemos para morrer
BORN TO DIE;Lana Del Rey • HAZEL ALLEN
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Despertei em um sobressalto, assustada e ofegante ao ouvir batidas incessantes na porta. Uma rápida olhada no despertador me dizia que não passava das 4 da manhã, o que apenas me deixou em alerta, aumentando minha ansiedade. Levantei às pressas, cambaleando sonolenta até a porta onde o responsável ainda batia, o som estridente demonstrando seu completo desespero.
Assim que abri, Richard invadiu meu quarto, os olhos arregalados, a respiração irregular, vestido apenas em uma calça moletom enquanto seu tronco suado era exibido sem nenhum pudor. Eu exalei, o seguindo com os olhos enquanto tentava compreender a situação e o estado em que ele se encontrava, apenas sua reação era o suficiente para despertar todos os piores cenários em minha mente traiçoeira.
— Richard, o que foi? — Perguntei, aflita, enquanto meu irmão andava de um lado a outro tentando conter a respiração.
— Eu não consegui impedir… eu… — Ele ofega, em pânico — Me desculpa, eu paralisei, não pude impedi-los.
— Do que você está falando? — Insisto, de repente sentindo meu coração prestes a sacar pela garganta.
— Ric! — Minhas sobrancelhas saltam quando uma Luna enrolada em um roupão entra em meu quarto, os olhos indo de encontro diretamente com o meu irmão — O que foi?
— Luna? — Balanço a cabeça, atordoada — O que porra tá acontecendo aqui?
— É o Asen — Ele deixa as palavras saírem como se um soco tivesse sido desferido em seu estômago — Dominic levou ele.
Meu corpo congela no lugar, e me sinto prestes a cair quando o peso das palavras me atinge. Eu respiro, entrecortadamente, tentando assimilar toda a maldita situação. O estado de Ric, a presença de Luna, a informação que acabara de receber.
— O quê? — Minha voz não passava de um sussurro.
— Eu os vi, na esquina… Estavam discutindo. Um dos homens o apagou e então o levaram. Eu não sei pra onde, não sei o porquê ou pra quê, mas precisamos fazer alguma coisa, Hazel. — Diz, cuspindo as palavras como uma metralhadora, enquanto eu ainda tento digerir a última informação.
— Quando isso? Agora? — Luna pergunta, tão confusa quanto eu.
— Há poucos minutos, eu os vi pela janela. — Esclarece, passando as mãos trêmulas pelos cabelos suados.
Nego com a cabeça, ainda incrédula, enquanto ouvia meus batimentos cardíacos ecoando por cada centímetro do meu corpo. De repente minha cabeça parecia leve demais, minha visão turva, minhas pernas fracas, e não sei como encontrei forças para me manter de pé.
