|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Sinta a fúria chegando As resistências estão se esgotando Nenhum lugar para correr desse estrago Nenhum lugar para se esconder de toda essa loucura
MADNESS;Ruelle • HAZEL ALLEN
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Era sábado de manhã quando meu despertador teve a infeliz ideia de tocar às sete da manhã. Embora eu não lembrasse em que momento eu o programei para aquele horário, fui obrigada a me levantar, xingando mentalmente enquanto tentava enxergar o maldito objeto para finalmente desligá-lo.
Demorei alguns segundos para avistar o mesmo sobre a mesinha da cabeceira, e só então me dei conta de que não era o responsável por me acordar. Olhei para o outro lado da cama, e avistei o celular vibrando entre os lençóis, o som parecia fazer jus ao desespero de quem quer que seja o ser do outro lado da linha.
A contragosto, me arrastei até ele, e capturei o aparelho às cegas, logo em seguida conseguindo enxergar o número desconhecido brilhando na tela. Atendi imediatamente, prestes a xingar o responsável por me tirar da cama tão cedo em pleno feriado.
— Alô? — Resmunguei, quase sem voz.
— Hazel — Era a voz de Nikolai — Está melhor?
Franzi o cenho, meu cérebro rapidamente entrando em alerta e de repente não havia mais sono dentro de mim; me sentei na cama, respirando fundo antes de respondê-lo sem parecer tão agressivo.
— Sim… — Emiti, desconfiada — Por que está me ligando à essa hora, Nikolai?
Ele exalou, e senti a tensão presente naquele mísero gesto; alguma coisa estava errada.
— Asen está com problemas. Preciso de você aqui.
Não sei o porquê do meu coração disparar rapidamente assim que ouvi aquelas palavras, ou o porquê de eu não pensar em questionar o que aconteceu antes de me locomover às pressas até o banheiro. Eu não queria pensar naquilo, então apenas desliguei o telefone e corri para o chuveiro.
[...]
Algum tempo depois, eu estava diante da casa de Asen enquanto observava o uber dar partida para longe dali, hesitando tocar a campainha. Para a minha sorte, não foi preciso quando esta se abriu sozinha, revelando um Nikolai de expressão acabada, cabelos desgrenhados e olheiras visíveis abaixo dos olhos.
— O que…
— Entra. — Foi tudo o que ele disse, não me dando a chance de questionar.
Assim o fiz, adentrando a casa e não deixando passar a aparência da sala que parecia faltar muitas partes da mobília. Nik passou por mim para ir até as escadas, acenando com a cabeça para que eu fosse atrás dele, e com o coração na garganta, eu o segui.
Quando Nik parou em frente a porta do quarto de Asen, hesitando girar a maçaneta, tudo que eu fiz foi engolir em seco, imaginando encontrar apenas o pior do outro lado daquela porta.
