|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Venha me destruir Me enterre, me enterre Eu terminei com você Olhe nos meus olhos Vocêestá me matando, me matando Tudo que eu queria era você
THE KILL; Thirty Seconds to Mars • ASEN KONAN
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Hazel estava de ressaca.
O que era esperado considerando seu estado na noite passada.
Por isso, como castigo, resolvi trazê-la para a escola já que queria tanto respirar, e se ela acha que já está melhor para perambular por aí, que seja na escola.
É claro que ela não adorou a ideia, mas não contestou e nem discutiu. Talvez porque sua cabeça doía sempre que ela falava alguma coisa, o que explica o porquê dela ter ficado em silêncio a maior parte da manhã.
Essa garota ainda vai me matar.
Quando soube de seu sumiço, por um segundo, um medo colossal me preencheu por completo. Mas pensei que ela poderia ter ido em casa, já que não via sua mãe há dias. Não quis ir até lá porque… bem, primeiro eu não queria atrapalhar seu momento, e segundo, eu não queria nem pensar no que aconteceria quando eu visse que ela não estava lá.
Quase matei Nikolai quando descobri, parte porque não entendo como um vampiro de dois séculos conseguiu ser enganado por uma adolescente de dezesseis anos.
Mas então lembrei que a adolescente é Hazel.
O que já explica muita coisa.
Conheço minha namorada o suficiente para saber que é bem capaz de persuadir quando realmente quer. Sei disso porque também já me vi sendo enganado por ela, e estaria sendo injusto se não perdoasse esse pequeno vacilo do Nikolai, que, claro, não poupou os xingamentos quando percebeu que havia caído na historinha da sua querida bruxinha.
Agora estávamos no treino, faltando apenas alguns minutos para sermos liberados para o almoço. Não sabia como Hazel estava se saindo com sua ressaca e enjoos que a própria provocou em si mesma, mas Lana deixou claro que cuidaria dela, assim como Richard.
— Eu estou deplorável — Nikolai resmunga ao meu lado, chamando minha atenção — Preciso de uma ducha.
Rio, negando com a cabeça, já familiarizado por sua vaidade e perfeccionismo, embora ainda não saiba como ele aceitou fazer parte do time quando odeia suar e não faz esforço para esconder isso.
— A princesa está com nojo? — Ironizo, entrando no vestiário.
— Você não? — Retruca — Estamos fedendo como animal morto na beira de estrada.
Reviro os olhos, deixando meus equipamentos de lado enquanto pegava a toalha dentro do meu armário. E embora concordasse plenamente com o pensamento de Nikolai, gostava de demonstrar o contrário apenas pelo prazer de provocá-lo.
