|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
Contra quem vocêestálutando? Você me faz querer amar, odiar, chorar, pegar, cada parte sevocê Você me faz querer gritar, queimar, tocar, aprender, cada parte devocê.
SHADOW PREACHERS;Zella Day • HAZELL ALLEN
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Asen estava destruído.
Compreensível, uma vez que ele havia perdido a mãe pela segunda vez agora; só que desta vez, isso causou uma ferida tão imensa dentro de si que ninguém poderia desfazer.
Aquilo pareceu matá-lo por dentro.
Enquanto o observava sentado ao lado das cinzas da mãe, tudo que eu podia fazer era lamentar sua perda em silêncio, enquanto pensava no que fazer, ou falar, como agir. Sabia que ele estava chorando mesmo sem conseguir ver seu rosto de onde eu estava, atrás dele.
E eu jamais vi o Asen daquela maneira; tão frágil.
— Asen...
Chamei, mas ele sequer me olhou, apenas levantou a cabeça e encarou à sua frente, enquanto erguia discretamente a mão para enxugar as lágrimas.
Criei coragem para me aproximar, e pousei a mão em seu ombro, fazendo com que o mesmo se levantasse imediatamente em um movimento brusco.
Recuei, engolindo em seco quando o mesmo passou por mim, indo em direção ao carro.
— Vamos. — Ordenou, ríspido.
— Para casa? — Indaguei incerta.
— Você fica em casa, eu vou atrás dele — Declarou, enquanto eu seguia em seu encalço.
— Asen...
— Não. — Me cortou, áspero, e vi seu maxilar marcado devido a raiva que ele sentia — Minha mãe está morta! Ele a tirou de mim duas malditas vezes. Ele não vai escapar dessa vez.
Disse, determinado, enquanto piscava repetidas vezes para afastar as lágrimas que surgiam em seus olhos cor de gelo.
— Eu entendo, está bem? — Suspirei, mudando o peso para a outra perna — Mas você precisa dar um tempo, pode acabar sendo morto...
— Não me importo.
— Eu me importo. — Disparei, e me arrependi automaticamente.
Ele me encarou, surpreso, e fechei a boca imediatamente, me amaldiçoando por sequer ter deixado aquilo escapar. Eu não me importava! Ao menos não o suficiente.
— Eu não tenho tempo para isso. — Proferiu, seco — Eu preciso ir atrás dele. — Se virou, andando a passos largos até seu carro.
— As bruxas estão atrás de você. — Ele me olhou, confuso — Sua mãe me avisou lá dentro...
