|ESTA OBRA É UM DARK ROMANCE|
Asen só almejava uma coisa ao finalmente conquistar sua liberdade: vingança.
Um propósito; um plano; uma prioridade.
Ele só não esperava conhecê-la; e nem que isso mudaria cada um de seus maiores objetivos.
Um vampir...
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Eu estava ciente de que Hazel Allen era uma garota determinada, eu só não contava com a surpresa que teria quando a mesma invadiu a minha casa à procura de respostas sobre o meu paradeiro.
Foi difícil me manter escondido nas últimas semanas, mas estava indo bem contanto que eu permanecesse longe da humana. No entanto, ao que parece, ela não pensa o mesmo, já que não desistiu até me encontrar.
Não tenho a mínima ideia do assunto que a mesma desejava tratar comigo, mas para ela ter sido tão insistente, imagino que seja, de fato, importante. De todo modo, é tarde demais para minha curiosidade bater à porta, já que eu praticamente a expulsei da minha casa.
E mesmo que Hazel agora não queira nem olhar na minha cara, eu fiz o que tinha que ser feito. Não me importo se ela me odiar no processo, de qualquer forma é até melhor assim. Enquanto ela estiver longe de mim, estará fora de perigo.
O que é bem contraditório da minha parte já que eu quis matá-la incontáveis vezes.
Agora, por outro lado, eu sei que se eu quiser dar um fim no Dominic e em todo seu clã, eu não posso, em hipótese alguma, atrair as bruxas até mim. O que seria o caso se Hazel morresse pelas minhas mãos ou por minha causa. Preciso evitar isso, por enquanto...
— Aí, cara, está me ouvindo? — Pisquei, voltando à realidade quando a voz de Nikolai chamou minha atenção.
— Hum?
Murmurei, desviando o olhar da estrada momentaneamente para olhá-lo no banco do carona. Nikolai semicerrou os olhos, como se tentasse me desvendar.
— Esquece — Deu de ombros, se ajeitando no banco — Então desistiu mesmo de se manter escondido?
— Não é mais necessário — Bufei, tamborilando os dedos no volante.
— Ah, é verdade — Ele riu — A bruxinha te viu...
Fiquei em silêncio, sem ânimo algum para entrar nos joguinhos dele.
— Sem querer me intrometer, mas eu ouvi sua discussão ontem. — Arqueei uma sobrancelha, olhando para ele — E ela te bateu? Devo admitir, a garota é bem...
— Pro seu bem é melhor não terminar essa frase — Avisei, o tom afiado.
— Eu ia fazer um elogio — Ergueu as mãos em rendição.
