Capítulo 6

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HAZEL ALLEN

Abri os olhos com relutância, sobressaltando imediatamente ao não reconhecer o lugar em que estava

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Abri os olhos com relutância, sobressaltando imediatamente ao não reconhecer o lugar em que estava.

Senti a maciez do colchão sob meu corpo e me sentei rapidamente, percebendo estar em uma cama, e por fim, em um quarto — que não era meu, por sinal. Passei o olho pelo lugar, tentando acalmar minha respiração, conforme forçava minha mente a lembrar do que diabos aconteceu.

As imagens de mais cedo invadiram minha mente, e me lembrei do exato momento em que apaguei nos braços do garoto novato — Asen.

Estremeci, desejando sair dali e prestes a levantar quando a porta foi aberta e ele entrou, não expressando nenhuma emoção no rosto. Fiquei imóvel conforme ele caminhava na minha direção, parando então diante da cama, me encarando em silêncio.

— Onde eu estou? — Exigi saber.

— Na minha casa. — Disse, uma calma fria.

— Esse é o seu quarto? — Indaguei, olhando ao redor.

Era diferente; elegante, espaçoso, sombrio ao mesmo tempo. Não tinha muita decoração, mas não deixava de ser bonito por isso. Olhei para Asen em busca de uma resposta, ele suspirou.

— Sim — Foi tudo o que disse.

— O que eu estou fazendo aqui?

— Eu disse que iria te ajudar. — Destacou, se sentando em uma cadeira próxima à cama.

— Por que se importa? — Arqueei uma sobrancelha, desconfiada.

Não confiava tanto nele a ponto de acreditar que realmente pretendia me ajudar — acho que o tapa confirmou isso —, além de que o mesmo deixou claro que me odiava, então por que eu deveria confiar nele? Eu também o odiava! E sem contar no fato de que o próprio confirmou que pode ter feito algo com minha cabeça, sendo assim, não sei se devo acreditar que o mesmo irá desfazê-lo.

— Tenho meus motivos — Ele encarou as unhas, desdenhando.

— E quais são eles? — Semicerrei os olhos.

— É pessoal — Piscou, irônico.

— Você... — Trinquei os dentes — Como posso confiar em você? — Disparei, indignada.

— Não confie em ninguém, amor — Emitiu, a voz rouca — É o que digo a você.

Prendi o fôlego, sentindo meu estômago esfriar diante daquele tom de voz, e me odiando por admitir estar tão afetada assim. Não queria me sentir atraída por ele, mas era quase impossível. Ele era insuportavelmente bonito, o que me fazia odiá-lo ainda mais por mexer comigo.

Babaca idiota.

— Descanse — Era uma ordem — Vou levá-la à um lugar e tentaremos resolver esse... problema com sua cabeça.

Dark Wish (Série Dark #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora