Capítulo 32 - A bolsa estourou.

131 17 83
                                    

Henry Cavill POV

Demi está na reta final da gravidez, isso quer dizer que ela pode dar a luz a qualquer momento. Se passou mais ou menos um mês depois de todo o chá de bebê. Foi mágico e ainda estamos recebendo as fotos de todo o evento. Demi encomendou vários quadros para colocar no quartinho de Sophie, Scar, o nosso, na nossa sala e para os vovós babões. Agora é assim que ela passa o tempo dela, já que, está afastada de todas as atividades por questões médicas.

Como estamos na reta final, isso quer dizer que estou mais neurótico que antes. As vezes, acordo no meio da noite, pensando em ter ouvido ela me chamando e quando olho para o meu lado, ela está dormindo igual à um anjinho. Vivo checando tudo na bolsa dela, isso eu faço pelo menos umas dez vezes no dia e tudo piora quando chega a noite e eu verifico cada vez mais. Minha mãe disse que estou mais nervoso e ansioso que a própria mãe. Eu sei que Demi está ansiosa, mas eu acho que ela não quer me preocupar, sem contar que ela não pode ficar muito ansiosa.

- Henry... - Escuto Demi me chamar e acordo do meu cochilo rapidamente.

- Que foi? Está com dor? Já está na hora? Ai meu Deus. - Coloco as mãos na minha cabeça e vejo a mesma rindo. - Bem... o que aconteceu?

- Sua mãe não vai poder pegar a Scar no Ballet, pode ir buscar ela? - Ela pergunta.

- Claro que eu vou, mas quem vai ficar com você?

- Sam. - Ela diz como se fosse óbvio. - Eu vou ficar bem, só estou grávida.

- Eu vou e volto bem rápido. - Levanto. - Mas antes, preciso escovar os dentes...  por que fui dormir de tarde? - Pergunto.

Vou até o banheiro, escovo os dentes e antes de sair, dou um selinho nela e aviso que, se qualquer coisa acontecer é para ela me ligar. A mesma assente e eu saio de casa em disparada.

Ao chegar na escola de Scar, espero apenas alguns minutos para ser liberado e buscar a mesma ali dentro. Como sempre, ela se alegra em me ver ali e vem correndo me abraçar..

- Isso tudo é saudade minha princesa? - Pego a mesma no colo e caminhamos para o carro.

- Siiiimmmm! - Ela diz animada. - E a mamãe, como ela está?

- Está bem.

- Sophie ainda não veio? - Nego com a cabeça. - Como a Sophie vai sair da baliga da mamãe? - Ela pergunta.

Coloco a mesma na cadeira, fecho a porta e durante a minha caminhada até a porta do motorista, penso em como responder essa pergunta.

Afinal, como eu posso pensar nessa resposta? Não irei falar a verdade, porque ela é muito nova. Como eu queria que a mãe dela estivesse aqui, certamente, seria muito melhor e ela já teria respondido a pergunta.

- Pai? - Ela me chama.

Enquanto começo a dirigir, olho para a mesma pelo retrovisor.

- A cegonha é responsável por trazer um bebê para a família, certo? - Ela assente. - Por isso mesmo, a cegonha trouxe esse bebê para a mamãe e a mesma tem que passar nove meses com ele na barriga, para a Sophie se acostumar e começar a amar a gente, e ela já está fazendo isso. - Sorrio.

- E muito!

- Então, quando chegar a hora da Sophie nascer, vamos ao hospital, a cegonha vai aparecer e ela vai fazer uma pequena mágia boa e essa magia, será responsável por trazer o bebê.

- Então a baliga desapalece, enquanto a Sophie fica com a gente?

- Isso mesmo.

- Posso ir?

Boate 316 - Segunda Temporada de "doador 316" Onde histórias criam vida. Descubra agora